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Cidades vizinhas são opção à capital

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Grande São Paulo é a primeira alternativa (ou, ao menos, a mais próxima) para quem quer uma casa fora da loucura da metrópole. Nos limites da região metropolitana, pode-se ter o melhor da cidade e o melhor do campo. Porém, segundo especialistas, os terrenos estão se esgotando.

Na avaliação de Aparecido Viana, presidente da Viana Negócios Imobiliários, as maiores possibilidades de novos loteamentos estão na "periferia" da região metropolitana, como na cidade de Cajamar e entorno. "É uma área com boas rodovias e perto de regiões nobres da Grande São Paulo, como Barueri, onde está Alphaville".

Há também muitos loteamentos na saída oeste de São Paulo, em cidades como Cotia e Vargem Grande Paulista. O problema é o trânsito."A rodovia Raposo Tavares parece uma avenida", diz o contador Rodrigo Fabiano Rocha Novaes, 33, que vive em um loteamento fechado em Vargem Grande Paulista.

Apesar de morar na região metropolitana de São Paulo e a "apenas" 44 km do centro, o tempo mínimo que ele gasta entre sua casa e a capital ""onde faz um curso de pós-graduação-- é uma hora e 20 minutos. "Pelo menos só vou para São Paulo três vezes por semana. Todo dia não tem jeito, acaba com qualquer qualidade de vida."

Por quase duas décadas, Maurício Fracon, 55, diretor do colégio Objetivo da região do Grande ABC, fez o percurso entre São Paulo e Santo André (a 24 km) para trabalhar. "Era insuportável. Acabei me mudando para São Bernardo do Campo para ficar mais perto. Primeiro, nos mudamos para um apartamento e, depois, para o condomínio", conta ele, que desde 2007 vive no Suiss Park.

"Queríamos morar em casa sem ter de nos preocupar com a segurança. O condomínio é cercado e tem acesso controlado."

Por outro lado, Fracon lamenta o trânsito, que o persegue: "Trabalho a 12 km daqui e, como saio cedo, demoro 40 minutos para chegar". (AM)


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