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Empresa de educação tem mais mercado no exterior

Softwares da P3D para exibir imagens tridimensionais estão em 5.000 colégios estrangeiros

DE SÃO PAULO

Os produtos da P3D, uma empresa de São Paulo, fazem mais sucesso em países estrangeiros do que no Brasil.

Ela cria softwares para visualizar imagens em 3D serem usadas em sala de aula.

A partir da tecnologia criados pela empresa, é possível visualizar diferentes tipos de imagens em três dimensões.

Com isso, o professor pode mostrar, por exemplo, detalhes de um coração, fazer anotações e propor atividades em uma aula, diz Mervyn Lowe, 48, sócio da P3D.

Atualmente, o software é usado em cerca de 6.000 escolas, sendo que a maior parte (5.000) está fora do Brasil --a ferramenta foi traduzida para 12 idiomas.

Lowe conta que a dificuldade para atuar no mercado brasileiro foi consequência da falta de tecnologias nas escolas.

"Nosso programa precisa de computadores de alto poder de processamento e projetores. Como tudo é mais caro aqui, as escolas não tinham isso."

Ele diz que, apesar das dificuldades, decidiu exportar por acreditar que a tecnologia que desenvolviam era inovadora. "É bonito falar em exportação, mas isso é muito complicado. Muitas vezes eu me questionei se esse caminho era o correto."

Entre os entraves ele cita os custos e a burocracia exigidos para a estratégia.

A opção foi tomada após um empresário norte-americano do setor de educação visitar sua empresa.

Segundo Lowe, ele disse que que ainda não conhecia nada parecido.

Para a operação, a empresa teve aporte de R$ 1 milhão de empresário. Foi o segundo investimento que a empresa recebeu com esse valor --o primeiro veio de investidor brasileiro.

A P3D tem 30 funcionários no Brasil e dez divididos no exterior. Seu próximo objetivo é abrir um escritório internacional, provavelmente em Nova York.

A empresa é o terceiro empreendimento de Lowe, que já teve dois negócios, na área de design e construção, enquanto mantinha em paralelo uma carreira de executivo de grandes empresas.

Lowe conta que decidiu abrir a empresa depois de conhecer o sócio, que prefere não revelar o nome --era ele quem tinha o projeto do software, mas não queria enfrentar a rotina de administração de um negócio.

Os dois se conheceram, afirma Lowe, quando o filho dele engatinhou na direção de um desconhecido durante uma partida de tênis. Aquele seria seu sócio na P3D.


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