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Janelas grandes atenuam a falta de espaço

DE SÃO PAULO

Uma das principais características dos novos edifícios é o uso abundante do vidro.

Embora os novos projetos estejam inseridos em uma arquitetura contemporânea, inspirada em projetos que existem em metrópoles como Nova York, a proposta de reforçar a iluminação natural não é estranha à capital paulista.

Na cidade --cuja verticalização residencial começou nas décadas de 1930 e 1940, segundo a pesquisadora Nadia Someck--, projetos modernistas favoreceram a iluminação natural nos apartamentos, como nos edifícios Bretagne e Pauliceia.

"Tínhamos uma arquitetura fantástica, com pilotis, prédios soltos no chão, grandes venezianas de correr nas fachadas e volumes muito limpos de prédios, com retângulos precisos" diz Luiz Felipe Aflalo Herman, do escritório Aflalo&Gasperini.

Para Aflalo, a arquitetura passou a ser predominantemente "comercial" a partir da década de 1980, e os imóveis viraram "metros quadrados" com ventilação mínima.

"Daí entrou a questão do neoclássico, que veio como uma solução, mas continuou a ser de janelinhas."

Sobre o que é feito hoje, diz que, ao abrir grandes janelas e "colocar a paisagem e as vistas dentro do apartamento", melhora-se a arquitetura, não só a fachada.

"Toda a vez que nos solicitam um [projeto de] apartamento pequeno, nossa grande preocupação é abri-lo para fora, para dar uma sensação de amplitude."

Para Daniel Citron, da Related Brasil, o vidro permite que se tenham varandas completamente abertas, "o que se perdia quando estávamos cheio de colunas".

"Você [entra num ambiente e] fala "que lugar gostoso!". Isso muitas vezes tem relação com a iluminação natural, que encarece a obra, mas valoriza o produto", completa Rafael Rossi, da incorporadora Huma, que lançou neste mês o Huma Klabin, na zona sul.


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