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Morador do Rio gera parte da energia que consome

Sistema não prevê venda de excedente

DANIEL TREMEL COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Desde agosto deste ano, Hans Rauschmayer, morador do bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, deixou de ser apenas consumidor e passou a gerar sua própria energia.

Dono de uma consultoria em energia solar, o alemão radicado no Brasil há dez anos decidiu colocar em prática uma resolução da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que obriga as concessionárias a aceitar a energia gerada por particulares.

Rauschmayer instalou, no teto da casa, um painel de placas de células fotovoltaicas que produzem energia a partir da luz solar.

A Light, concessionária de energia no Rio, instalou um medidor que calcula a quantidade de energia gerada na central e o que é consumido na casa. A diferença é descontada na conta de luz.

No primeiro mês, a central gerou 214 kWh e, no segundo, 224 kWh--a conta de luz caiu de R$ 182 para R$ R$ 76 e de R$ 198 para R$ 85, respectivamente.

Se a geração for maior que o consumo, ele ganha créditos, que podem ser usados em contas futuras ou em outro imóvel no seu nome.

O investimento total ficou em cerca de R$ 20 mil. A vida útil do equipamento é de 30 a 40 anos, diz Rauschmayer.

Segundo o superintendente da Light, Gustavo de Alencar, a principal preocupação da concessionária é com a segurança do sistema elétrico. "Desde a instalação deve haver um acompanhamento técnico regular."

Hoje, a Light tem mais três clientes residenciais ligados à rede. Em São Paulo, a Eletropaulo informou ter dois clientes, nenhum residencial.


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