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País pós-Mandela viveu escândalos e crises políticas

DE SÃO PAULO

Depois que Nelson Mandela deixou a Presidência, há 14 anos, a África do Sul viveu crises, escândalos e brigas políticas no partido do líder, o Congresso Nacional Africano, que continua a governar o país.

Thabo Mbeki, que era o vice de Mandela e o sucedeu na Presidência (1999-2008), implantou reformas econômicas hoje vistas como responsáveis pelo desemprego de 25% no país.

Mais grave, Mbeki é acusado de negligenciar o combate à Aids no país, resultando em milhares de mortos--ele acreditava que o vírus HIV podia não ser a causa da epidemia.

Em 2008, o CNA afastou Mbeki sob a acusação de pressionar a Justiça contra seu maior rival na sigla, Jacob Zuma. Em seguida, ele renunciou à Presidência.

No ano seguinte, o polêmico e polígamo Zuma se elegeria presidente mesmo sob o peso de acusações várias, de fraude a estupro.

A África do Sul tem 14% da população sob a linha da pobreza, vivendo com menos de US$ 1,25 (R$ 2,67) por dia, e a menor expectativa de vida dos Brics (grupo do qual faz parte, junto com Brasil, Rússia, Índia e China): 53,4 anos.

A criminalidade coloca os sul-africanos entre os 15 países com mais homicídios no mundo --em 2012, foram 31,8 por 100 mil habitantes, diz a ONU (no Brasil, esse índice foi de 21 por 100 mil habitantes).

Boas notícias envolvendo o país --o ingresso nos Brics e a primeira Copa africana, ambos em 2010-- nem de longe puderam reverter esse quadro.


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