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Fabricante de bicicleta que brilha no escuro sofre para se equilibrar

Empresa de Los Angeles teve dificuldade com finanças e gestão

DO "NEW YORK TIMES"

Os ciclistas têm hoje muitas maneiras de se destacar quando estão pedalando: capacetes laranja fluorescente, casacos refletores e sistemas de iluminação com lasers vermelhos que se projetam para baixo e criam uma ciclovia virtual. Até recentemente, porém, não existia um método efetivo de iluminar todo o quadro do veículo.

"As luzes das bicicletas brilham na rua, mas não é como se elas iluminassem a si mesmas", conta Zach Schau, cofundador da Pure Fix Cycles. Há dois anos, a empresa superou essa limitação ao criar uma linha de bicicletas que brilham inteiras no escuro, vendidas a US$ 399.

"Nossa bicicleta é ela mesma a luz", afirma.

A história da companhia oferece lições aos empreendedores iniciantes.

A Pure Fix Cycles, que tem sede em Los Angeles, foi criada em 2010 por Schau, seu irmão mais novo, Jordan, e dois amigos de infância que ainda estavam na faculdade. Eles começaram a vender bicicletas com roda fixa, conhecidas como "fixies".

Desde o começo, a demanda pelo produto, vendido inicialmente por US$ 300, foi forte. O primeiro lote de 165 deles acabou em apenas duas semanas.

"Ganhamos milhares de dólares", diz Schau. "Havia muita demanda, era uma situação muito promissora."

Mas, tendo negligenciado o planejamento financeiro, a empresa encontrou repetidas dificuldades na obtenção de recursos para reabastecer seu estoque. Esse é um erro comum entre os empreendedores inexperientes, diz H. Irving Grousbeck, professor da Escola de Negócios da Universidade Stanford.

Outro desafio foram a falta de experiência de gestão e uma divisão ineficiente de responsabilidades: cada um dos quatro realizava um quarto de cada tarefa, da remessa de pedidos à escolha de cores para as rodas.

"Cada decisão, por menor que fosse, cabia a todos e se tornava uma grande decisão", diz Zach Schau.

Eles decidiram, então contratar Andy Abowitz, um dos investidores que haviam colocado US$ 300 mil na empresa para ser o presidente-executivo. Com a orientação dele, os sócios conseguiram se dedicar à sua especialidade, com base em seus pontos fortes pessoais.

Isso fez com que eles pudessem experimentar novas ideias, entre as quais a da bicicleta que brilha no escuro.


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