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Gestor desportivo trabalha nos bastidores

FOCO
Com duração menor, curso tecnológico capacita para administração de negócios e eventos

Antes do apito inicial, há muita gente envolvida no planejamento e administração de jogos e competições. Uma delas é o gestor desportivo, responsável por gerenciar um clube, uma academia e até as finanças de um craque.

"A área de gestão desportiva existe há muito tempo, mas a profissionalização é mais recente", afirma Ricardo Torrado, coordenador de cursos superiores de esporte e turismo da Faculdade Carlos Drummond de Andrade.

A instituição é uma das três em São Paulo que oferecem a graduação tecnológica em gestão desportiva e de lazer.

No Brasil, além das faculdades privadas, essa modalidade é encontrada em institutos federais de ciência e tecnologia de três Estados (RS, RN e CE). O bacharelado existe apenas na UFPR (Universidade Federal do Paraná).

Segundo Cintia Stocchero, coordenadora do curso no IFRS (Instituto Federal do Rio Grande do Sul), a procura é grande, mas a profissão ainda é pouco compreendida.

"A ideia é formar um profissional que saiba planejar, captar recursos, gerir políticas públicas e programas ligados com a área de esporte e lazer. As pessoas pensam que, só porque tem esporte' e lazer', vai ser algo esportivo, mas não é", afirma Cintia.

"A gente dá toda uma noção da área administrativa focada no esporte", explica Torrado. Também fazem parte do currículo disciplinas como direito e marketing.

Foi o interesse por esse "mundo corporativo" que levou Fernanda Berto, 22, para a área. "Sempre quis trabalhar com esporte, mas não queria fazer educação física", conta a consultora desportiva, formada em 2012.

Amante de futebol, ela trabalhou no Corinthians e no Barcelona, durante um intercâmbio na Espanha.

Mas não é só nos clubes que o profissional encontra trabalho. "Tem que pensar que a gestão é necessária em diferentes níveis de esporte, de ginásios a espaços públicos", aponta Cintia.

CONCORRÊNCIA

Nesse mercado, o gestor desportivo ainda compete com os graduados em educação física. Para Torrado, porém, a falta de profissionais qualificados abre uma oportunidade para quem quer se diplomar especificamente na área de gestão.

"Alguns alunos [de educação física] têm uma disciplina de um semestre sobre gestão desportiva. Não se comparam a outro que estudou isso por dois anos", pondera.


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