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Adolescente cria a própria marca de sutiã

Empresa cria modelos confortáveis e sem apelo sensual para meninas de 11 a 15 anos

DO "NEW YORK TIMES"

No começo do ensino médio, Megan Grassell, 18, não gostava dos sutiãs disponíveis para jovens adolescentes. Ela acreditava que o mercado estava dominado por modelos com enchimentos, então no ano passado criou uma empresa, a Yellowberry, e começou a fabricar produtos coloridos e que considera adequados à faxa etária.

Grassell não está interessada só em ser uma empreendedora adolescente. A jovem quer mudar a indústria do sutiã e começar um movimento na sua base de consumidores. "Não deveria haver tanta pressa em crescer tão rápido", afirma.

A missão começou no ano passado, quando ela foi a um shopping perto de casa, em Jackson Hole, no Estado de Wyoming, com a irmã, Mary Margaret, então com 13 anos.

"No minuto em que eu entrei no provador, pensei: Meu Deus, você não pode usar isso", ela conta ter dito à irmã, que estava em busca de seu primeiro sutiã. As opções pareciam desconfortáveis e um pouco indecentes.

Grassell estava frustrada o bastante para agir. Ela decidiu criar um sutiã para irmã que inspirasse confiança, fosse confortável e não sensual. Segundo a jovem, o público entre 11 e 15 anos era "meio esquecido" pela indústria.

Sem saber como vender, muito menos como criar protótipos e amostras, a jovem começou a pesquisar tecidos e fazer desenhos. Ela pediu ajuda à mãe para comprar material e contratou uma costureira local, pagando tudo com economias que havia feito em trabalhos de verão.

Grassell também buscou mentores nos círculos de negócios da cidade para pedir ajuda em tarefas que não sabia realizar, como controlar fluxo de caixa e calcular margens de lucro.

Em fevereiro, o primeiro lote de sutiãs da Yellowberry chegou à casa dela vindo de um fabricante de Los Angeles. A empreendedora começou a vendê-los pela internet por preços entre US$ 29,95 e US$ 42,95 (entre R$ 66,50 e R$ 95,50).

Ela se nega a revelar o volume de vendas, mas afirma que os primeiros três lotes ficaram esgotados.

Em março, durante o semestre final do ensino médio, Grassell começou a expandir o negócio. Ela lançou uma campanha para arrecadar US$ 25 mil no site de financiamento coletivo Kickstarter. Conseguiu US$ 42 mil.

A jovem foi aprovada pela universidade Middlebury, em Vermont, mas está pensando em desistir da faculdade.

Os desafios de longo prazo incluem atender à demanda, estabelecer canais de distribuição e criar sistemas para gerenciar a empresa --tarefas difíceis até para empreendedores experientes.


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