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Trajeto de ônibus demora o dobro do tempo nos horários de pico

Viagem em carro particular leva 20 minutos, metade do tempo gasto com coletivo, diz Transerp

Empresa municipal passou a usar controle remoto para controlar 80% dos semáforos instalados na cidade

DE RIBEIRÃO PRETO

Para quem mora ou trabalha em Ribeirão Preto, no início da manhã ou no final da tarde, horários de pico do trânsito na cidade, não adianta ter pressa.

De acordo com a Transerp (Empresa de Trânsito e Transporte de Ribeirão Preto), em média, nos horários de pico --das 7h30 às 8h30 e das 17h30 às 18h30-- o motorista demora 20 minutos de seu local de origem ao destino, em seu veículo particular.

Já o tempo das viagens do transporte coletivo nesses horários dura, em média, 40 minutos em Ribeirão.

Ainda segundo a Transerp, a cidade não registra congestionamentos, mas lentidão em alguns trechos.

As piores vias nesses horários são as avenidas Maurilio Biagi, Independência, Nove de Julho, Francisco Junqueira e Jerônimo Gonçalves.

O gerente de planejamento e projetos da Transerp, Fernando Antunes, disse que a alternativa para desafogar essas vias é a utilização de tecnologias, como a alteração do tempo de abertura dos semáforos de acordo com a quantidade de veículos.

Ribeirão adotou o sistema há cerca de oito meses. O controle remoto foi instalado em 80% dos 457 cruzamentos semaforizados da cidade.

O sistema permite que agentes da Transerp possam, por exemplo, alterar o tempo de abertura dos semáforos para aumentar o fluxo de veículos de acordo com a necessidade de cada via e horário.

Os semáforos podem ser alterados em casos de acidentes, período do dia ou em datas específicas.

MONITORAMENTO

Apesar da possibilidade de mudança a distância, a Transerp tem dificuldade de verificar a necessidade de cada via porque ainda não há monitoramento como ocorre na capital. Além disso, a cidade tem apenas 42 agentes de trânsito para cuidar de 2.000 km de vias.

A Transerp está testando a utilização de algumas câmeras da Coderp (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Preto) para o controle do trânsito.

A companhia tem 213 câmeras, mas a maioria delas fica em repartições públicas e praças, porque são utilizadas para segurança.

O taxista Marcos Fernandes, 56, disse aprovar a utilização da tecnologia, mas afirmou que o sistema já deveria estar em funcionamento.

"Qualquer pessoa percebe que em algumas vias o trânsito não anda por causa dos semáforos. Se ficassem abertos por mais tempo, liberariam os carros e reduziriam a lentidão", disse Fernandes.

Além do tempo de abertura dos semáforos, o controle remoto também permite o conserto a distância de defeitos nos equipamentos.

"O principal motivo para o não funcionamento de semáforos é falta de energia, o que não dá para a Transerp resolver", disse Antunes. "Mas conseguimos resolver de 60% a 70% outros a distância."


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