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Contraponto

Em debate, leitores sugerem mudanças nos métodos do RUF

Seminário realizado na Folha teve participação dirigentes de escolas e especialistas em ensino

SABINE RIGHETTI DE SÃO PAULO

É inevitável que as metodologias de rankings universitários sejam debatidas e modificadas.

Com o objetivo de abrir espaço para a discussão sobre formas de aprimorar os rankings de universidades e de cursos do RUF e também para esclarecer a metodologia usada na edição 2014, a Folha promoveu um seminário com leitores, dirigentes de instituições de ensino e especialistas.

Foram debatidos os indicadores e os métodos de coleta de dados para o RUF.

O evento foi realizado no auditório do jornal, no último dia 2 de setembro.

Um dos principais pontos levantados no encontro foi a necessidade de medir as atividades de extensão das universidades, como atendimentos hospitalares e consultorias jurídicas.

As universidades são obrigadas a ter extensão, mas não há dados sobre essas atividades. Na primeira edição do RUF, em 2012, a Folha tentou obter informações sobre os gastos em extensão em diferentes universidades. Não conseguiu na maioria delas.

A expectativa é que o dado seja acessível no futuro e possa ser incorporado ao RUF. A maior disponibilidade de informações é um dos motivos pelos quais a metodologia de rankings muda.

Outra sugestão surgida do debate envolve algo que o RUF também não consegue coletar: informações sobre os recém-formados. Sabendo onde estão e quanto ganham as pessoas que se formam nas escolas de ensino superior, seria possível avaliar o impacto delas na carreira dos ex-alunos.

O MEC tem informação sobre a instituição na qual cada brasileiro estudou, mas os dados são sigilosos e não poderiam ser consultados pelo RUF como base para uma pesquisa.

Neste ano, o ministério está fazendo, pela primeira vez, uma pesquisa com egressos de cursos como administração e jornalismo.

Quem estava na plateia do seminário do RUF também criticou o peso dado às duas pesquisas de opinião na nota final das universidades (40% do total).

Em rankings internacionais, opinião tende a variar de 15% a 20% da nota total. A revisão do peso de opinião no RUF será estudada.

Foi sugerida ainda a inclusão de dados sobre iniciação científica -primeira experiência em pesquisa acadêmica- entre os alunos de graduação das instituições, o que será discutido para a próxima edição.


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