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Busca por 'grife' incentiva convênios com grandes grupos de ensino

Sistemas de apostilas prometem resultados, mas a escolha deve ser feita com cautela

DE SÃO PAULO

Na busca por referências de qualidade de ensino, muitos pais apostam no nome e na fama da escola. Mas, quando as opções são as instituições de menor porte, também pode contar pontos a parceria do colégio com grandes "grifes", responsáveis pelo material e pelo modelo que norteia o ensino.

Grupos como Anglo, Objetivo e Positivo nasceram de cursos pré-vestibulares que resolveram "exportar a tecnologia" do sucesso em processos seletivos para as escolas de educação básica.

Nesse modelo, o sistema se torna corresponsável pelo projeto pedagógico do colégio, fornecendo o material didático --preparado para toda a rede de escolas-- e treinamento dos professores.

"O sistema dá cadência e previsibilidade. Sem ele, o professor dá ênfase no que quer", afirma Edmilson Moura, diretor do colégio Monte Virgem, na Penha (zona leste de São Paulo), que adotou o sistema do Objetivo.

Com avaliações frequentes e padronizadas, as redes monitoram o desempenho das escolas parceiras, garantindo a qualidade da marca.

No entanto, pais devem ter cautela na escolha: "Conheço grifes' que, visando os vestibulares, se esquecem da formação do cidadão", afirma Onaide Schwartz, professora da Unesp e especialista em alfabetização.

Colégios que adotaram os sistemas registraram aumento médio nas matrículas de até 10%, afirmam os gestores do Objetivo e do Anglo.

"O nome tem peso", diz Silvana Eckstein, coordenadora pedagógica do Colégio São Lucas, em Taboão da Serra (Grande São Paulo), que adota o sistema do Anglo.

Ao optar pelo Monte Virgem, onde Vinícius, 8, foi matriculado neste ano, a administradora Cristiane Machado, 37, pediu a opinião de vizinhos e parentes.

Mas o fato de a instituição fazer parte de uma rede conhecida deu a ela mais confiança. "O sistema acabou pesando na decisão", conta.


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