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Prefeitos rejeitaram cubanos, diz Dilma

Presidente defendeu o modelo de distribuição de profissionais do programa Mais Médicos, bandeira de sua campanha

Diretriz de enviar ao menos um profissional às prefeituras deixa no sufoco cidades com maiores carências

DE SÃO PAULO

A presidente Dilma Rousseff (PT) defendeu neste domingo (28) o modelo de distribuição de profissionais do programa Mais Médicos aos municípios e disse que, em alguns casos, prefeitos de cidades que necessitavam de médicos recusaram a ajuda de cubanos.

Ela citou nominalmente a capital do Piauí, Teresina, governada pelo PSDB. Com 840 mil habitantes, a cidade tem longas filas em postos de saúde por falta de médicos. "O [prefeito] de Teresina só aceitava médico que fosse brasileiro formado no Brasil. (...) Portanto, ele não foi atendido porque não queria médicos cubanos", disse.

A reportagem não conseguiu falar com representantes da Prefeitura de Teresina na noite deste domingo.

A Folha revelou que a estratégia do governo Dilma de distribuir ao menos um profissional do Mais Médicos a todas as prefeituras que fizeram essa solicitação manteve no sufoco municípios onde a carência está acima da média nacional.

O programa, lançado em 2013 e uma das principais bandeiras da campanha à reeleição da presidente, está espalhado por 3.780 municípios, com 14 mil médicos, sendo 79% deles cubanos.

De acordo com a presidente, os critérios para a distribuição foram feitos de forma pública. E disse que foram obedecidas a determinação de atender, primeiro, aos 20% em situação de extrema pobreza e às grandes capitais.

Depois, foram distribuídos profissionais para os 100 municípios de menor renda per capita, de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) baixos e regiões de baixa renda.

Sobre não ter entregue programa de um eventual segundo governo, Dilma disse que não vai fazer "calhamaço de papel". Segundo ela, seu "alicerce" são as diretrizes apresentadas na Justiça Eleitoral, a atual gestão e as propostas divulgadas pela campanha.


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