Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Especial

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

No último debate, tucano é atacado por cartel e crise da água

Principais adversários, Skaf e Padilha fizeram dobradinha contra governador, que rebateu

DE SÃO PAULO

Na liderança das pesquisas desde o início da campanha e com chances de vitória já no primeiro turno, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi alvo de ataques em série dos adversários no último debate entre os candidatos ao governo paulista, realizado pela TV Globo na noite desta terça-feira (30)

Os rivais exploraram temas sensíveis ao tucano, como a crise da água e o cartel que atuou em licitações de gestões do PSDB em São Paulo. O governador também foi cobrado por problemas na saúde, como a falta de leitos.

Elevando o tom, Alckmin fez questão de rebater as provocações dos principais oponentes, Paulo Skaf (PMDB) e Alexandre Padilha (PT).

O peemedebista e o petista, que disputam a polarização com o tucano e tentam forçar um segundo turno, chegaram a protagonizar dobradinhas contra o governador.

Após Skaf perguntar qual o motivo de existir uma corrupção tão acentuada no governo, Padilha responsabilizou o cartel por impedir a expansão no Metrô.

O petista disse ainda que o PSDB colocou a corrupção "para debaixo do tapete". "Há 15 anos, já convivemos com corrupção nas obras do metrô e do trem", disse Padilha.

Diante da movimentação, o governador reagiu. Ele chegou a pedir direito de resposta, que foi negado, e ficou contrariado. Em outra resposta disparou: "Aqui se fala muito mal de São Paulo, muitas inverdades, e na regra do debate, eu não tenho como me defender. O povo brasileiro sabe muito bem, quem convive com a corrupção".

Gilberto Maringoni (PSOL) ainda cobrou Alckmin por ter doações de empresas suspeitas de envolvimento com o cartel. O tucano disse que era "mentira" e sustentou que cartel se faz "fora do governo" e que os envolvidos estão sendo processados.

A crise de abastecimento de água dominou boa parte do debate. A estratégia foi colar a imagem de que o setor foi mal gerido por Alckmin e que houve atrasos de obras.

Skaf citou a obra do Sistema Produtor São Lourenço, que deveria ficar pronto em 2016, mas deve ser finalizado apenas no final de 2017. "No curto prazo, a população vai sofrer. A reserva técnica que o governador fala é finita", disse o peemedebista.

O tucano foi questionado ainda sobre bônus para acionistas da Sabesp e uma possível reestatização da empresa, mas defendeu parcerias com a iniciativa privada.

O governador voltou a chamar Skaf de mal informado e de "candidato das taxas", por criar cobrança nas escolas do Sesi. Já Padilha foi acusado de ter falhado durante sua gestão no Ministério da Saúde e de ter ficado "quietinho" quando houve redução de recursos federais no setor.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página