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PSDB acusa petista de abuso da máquina

Partido acionará a Justiça eleitoral

DA ENVIADA A BELO HORIZONTE DE BRASÍLIA

A campanha do candidato Aécio Neves (PSDB) pedirá que a Justiça Eleitoral investigue denúncias de abuso de poder e uso da máquina do governo em prol de Dilma Rousseff (PT), que disputa a reeleição.

Além da distribuição pelos Correios de 4,8 milhões de folders pró-Dilma sem chancela (CNPJ e nome do candidato ou coligação) e da denúncia de que cartas com mensagens de tucanos não foram devidamente entregues em Minas Gerais, o PSDB pedirá a apuração de outras supostas irregularidades.

Entre elas está a prótese dentária dada a uma eleitora que participou do programa eleitoral de Dilma na televisão.

"São denúncias graves", afirmou o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), coordenador jurídico da campanha de Aécio.

Para Sampaio, o uso da máquina a favor da candidata à reeleição ficou explicitado pelo vídeo no qual o deputado Durval Ângelo (PT-MG) aparece dizendo que o crescimento de Dilma nas pesquisas em Minas "tem o dedo forte do PT nos Correios". As imagens foram publicadas pelo "O Estado de S. Paulo".

"O benefício [do uso da máquina por Dilma] é evidente e desequilibra a disputa", avaliou o deputado.

VÍDEO

O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, rechaçou nesta quinta (2) as acusações.

"Há uma polêmica em relação a um cliente específico, e estamos aqui para deixar claro que o trabalho dos Correios obedece rigidamente a processos legais e a credibilidade dos Correios não será afetada por acusações descabidas e injustas", afirmou.

Ele disse que a empresa está estudando adotar medidas judiciais contra as acusações feitas por Aécio.

O presidente defendeu também a conduta de um carteiro de Osasco (SP) flagrado distribuindo panfletos da campanha de Dilma.

Em vídeo que se popularizou nas redes sociais nesta quinta, o carteiro distribui material do PT em uma rua residencial e entrega um dos panfletos para a pessoa que gravou o vídeo. O material não apresenta a chancela dos Correios.

"O carteiro, pelo que eu vi, cumpre a sua função de distribuir o material por mala direta domiciliária não endereçada. Mas é óbvio que se a gente identificar o carteiro e ver que não era mala direta, vamos questionar porque ele estava fazendo isso", disse.

"Vamos avaliar e ver se está certo. Isso vai ser feito. Se ele fez a rota certa e cumpriu o seu papel, acabou a história", completou o presidente dos Correios, em entrevista coletiva.


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