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Eleições 2014

Exército vermelho

Na reta final do primeiro turno, ministros de Dilma Rousseff (PT) deixam cargos de lado em Brasília e percorrem país para se dedicar à campanha da presidente

MARIANA HAUBERT JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA

Com a missão de dar um gás na reta final do primeiro turno, ministros do governo Dilma Rousseff (PT) deixaram cargos oficiais de lado para se dedicarem à campanha pela reeleição da presidente.

Cinco dos 39 ministros estavam de férias nesta semana para pedir votos. Outros não deixaram os postos, mas têm participado ativamente de eventos eleitorais pelo país.

Um dos principais integrantes do núcleo central da campanha de Dilma, Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) dedica, mesmo sem tirar férias, boa parte de seu tempo para participar de ações da campanha petista, principalmente em São Paulo.

Um exemplo de sua atuação foram compromissos da última terça (30). Pela manhã, participou de uma cerimônia de entrega de chaves do programa Minha Casa, Minha Vida em Araraquara (SP). À tarde, cancelou a agenda oficial para ficar no comitê da campanha em Brasília.

A atuação contraria recomendação do governo para que eles evitassem participar de eventos de campanha no horário de expediente.

Para a AGU (Advocacia-Geral da União), a participação de ministros em atos de campanha em horário comercial não é um problema desde que não seja prejudicial ao "exercício de suas funções".

AGENDA POSITIVA

O ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) tem se reunido quase diariamente com Dilma e a cúpula da campanha --na maioria das vezes, no Palácio da Alvorada.

Também acompanha a candidata em eventos, como no comício no Campo Limpo (zona sul de São Paulo), na segunda (28), com a presença do ex-presidente Lula.

Apesar de estarem com Dilma em agendas de campanha e reuniões internas para definir os rumos da candidatura, os ministros alegam que nos encontros também são discutidos assuntos de governo.

Fora do núcleo palaciano, Arthur Chioro, ministro da Saúde, aproveitou seus dias desde a semana passada para divulgar, em cidades de São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Sul, uma agenda positiva do governo: a autorização para a abertura de cursos de medicina.

O ministro compareceu às cidades para assinar dez termos que autorizam a graduação em medicina nos municípios, ação que faz parte do Mais Médicos e que já foi anunciada em Brasília.

Para ser efetiva, a medida ainda depende de um edital e que instituições de ensino se interessem por abrir vagas.

O ministério diz que Chioro atua "rigorosamente em conformidade com a legislação eleitoral", que as medidas são concretas para ampliar a formação de médicos e que as ações ocorrem desde a implantação do programa.

REDUTOS

Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Previdência) está de férias há mais de três semanas para angariar apoio a Dilma em movimentos sociais.

Os ministros Ideli Salvatti (Direitos Humanos) e Manoel Dias (Trabalho) tiraram férias de apenas uma semana para intensificarem a campanha petista em seus redutos.

Ideli passou os últimos dias no Paraná, onde Dilma tem uma taxa de intenções de votos abaixo da média nacional --e onde a ex-ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) não conseguiu decolar em sua campanha ao governo.

Já Dias foi para Santa Catarina. Na semana passada, Edison Lobão (Minas e Energia) e Garibaldi Alves (Previdência) tiraram férias para atuar no Maranhão e no Rio Grande do Norte. Lobão encerrou seu recesso quarta (1º), e Garibaldi volta nesta sexta (3).


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