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Garotinho disputa com Crivella o 2º lugar no Rio

Diferença entre os 2 é de 3 pontos percentuais; governador Pezão (PMDB) segue na liderança

Números indicam que RJ se consolida como principal base da sigla; na TV, Pezão escondeu seu antecessor, Cabral

ITALO NOGUEIRA DO RIO

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato à reeleição, foi o único a subir de forma consistente nas pesquisas em três meses de campanha e tem, segundo levantamento do Datafolha divulgado neste sábado (4), 36% das intenções de votos válidos.

Disputam outra vaga no segundo turno o deputado Anthony Garotinho (PR), com 25%, e o senador Marcelo Crivella (PRB), com 22%. O senador Lindbergh Farias (PT) caiu para 10%. Tarcísio Motta (PSOL) tem 6%.

Na simulação de segundo turno, Pezão venceria Garotinho, com 60% das intenções dos votos válidos contra 40%. Já no cenário entre o peemedebista e Crivella, há empate técnico: 51% a 49%, respectivamente.

A liderança de Pezão consolida o Rio como principal Estado do PMDB, cujos líderes se dividem sobre a atuação no plano federal.

Na análise da campanha peemedebista, a liderança de Pezão combinou o bom uso do grande tempo de TV, no qual escondeu o antecessor Sérgio Cabral (PMDB), com aliança que lhe permitiu atrair votos de eleitores oposicionistas no campo federal.

Ao longo da campanha, Pezão intensificou seu apoio pessoal à presidente Dilma Rousseff, que retribuiu a preferência apesar de ter outros três candidatos de sua base no Estado (Garotinho, Crivella e Lindbergh).

Explorando a imagem de homem simples e interiorano, o peemedebista defendeu bandeiras do governo, sem se vincular a nenhum padrinho.

O mais rejeitado pelos eleitores, Garotinho apostou em áreas pobres do interior, onde crê ter seu eleitorado fiel. E Crivella conseguiu reduzir a rejeição em relação a eleições anteriores.

CUNHA LANÇA PAES

À frente nas simulações de segundo turno contra os dois prováveis adversários, Pezão pode confirmar o Rio como principal base do PMDB.

Dividida na disputa federal, a direção fluminense deve se unir no apoio à candidatura do deputado Eduardo Cunha (PMDB) para a presidência da Câmara dos Deputados. Sem bom relacionamento com a presidente, ele diz não saber quem apoiará no segundo turno.

"Preciso ouvir a bancada", disse o líder do PMDB. Mas afirmou já ter planos para 2018. "Dificilmente o PMDB não terá candidato na eleição presidencial. E, com uma boa Olimpíada, o prefeito Eduardo Paes é um bom nome."


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