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No Maranhão, PC do B ameaça encerrar hegemonia de Sarney

Com 59%, Flávio Dino transformou campanha no Estado em plebiscito

DO ENVIADO AO MARANHÃO

"Nos últimos 50 anos, transformaram o Maranhão em monarquia. Nessa nova história, o povo vai ser rei", diz o narrador, enquanto um garçom deixa um palácio com uma coroa na bandeja para aclamar anônimos nas ruas.

A imagem abre a última propaganda de TV de Flávio Dino (PC do B) e resume o tom da campanha que ameaça encerrar a hegemonia do grupo do senador José Sarney (PMDB-AP), à frente do Estado em 44 dos últimos 48 anos.

Dino, 46, ex-deputado federal e ex-presidente da Embratur, tem 59% dos votos válidos, segundo Ibope de sexta (2). É favorito para vencer no primeiro turno diante dos 38% de Lobão Filho (PMDB).

Com passagens pelo Senado na suplência do pai, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), Lobão Filho, 50, assumiu a defesa do legado dos Sarney, com ataques ao discurso de "mudança" proposto por Dino e ao "comunismo" dele. Não conseguiu, contudo, evitar o clima de plebiscito na campanha.

"É para representar a saída da oligarquia, 50 anos. Cansou", diz o garçom Igor Yorimar, 25, que afirma ser filiado ao PC do B há dois dias.

Dino gastou R$ 5,6 milhões na campanha até setembro e teve 5min59s no horário eleitoral. Lobão gastou R$ 3,3 milhões e, com 18 partidos na coligação, teve 9min31s de TV e rádio.


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