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Eleições 2014/Estados

Petista surpreende na reta final e vence na BA

Atrás nas pesquisas, Rui Costa derrota Paulo Souto (DEM) com 54% dos votos

Sucessor do governador Jaques Wagner (PT) bate ex-gestor carlista apoiado pelo prefeito de Salvador, ACM Neto

JOÃO PEDRO PITOMBO DE SALVADOR

Em uma virada surpreendente, o candidato petista Rui Costa venceu o ex-governador Paulo Souto (DEM) no primeiro turno e será o novo governador da Bahia.

A vitória teve ingredientes semelhantes aos da disputa de 2006, quando o hoje governador, Jaques Wagner (PT), também venceu Souto no primeiro turno, após ter ficado atrás nas pesquisas durante toda a campanha.

Rui Costa ""que é deputado federal e foi chefe da Casa Civil no governo Wagner"" obteve 54% dos votos. Apesar de liderar as pesquisas ao longo da campanha, Paulo Souto teve 38% dos votos. A senadora Lídice da Mata (PSB) ficou em terceiro com 7%.

Mas o principal vitorioso desta eleição é Wagner, que bancou o sucessor após turbulenta disputa interna e garantiu o PT no comando do quarto colégio eleitoral do país. Ele deve ocupar uma vaga na Esplanada dos Ministérios caso Dilma seja reeleita.

A vitória também aponta uma recuperação do PT na Bahia, após perder as eleições municipais de 2012 em Salvador e Feira de Santana --maiores cidades do Estado.

O resultado também representa uma derrota para o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), principal cabo eleitoral das oposições e articulador da chapa que uniu o DEM e o PSDB ao PMDB.

CAMPANHA ACIRRADA

A vitória de Rui se deu na esteira de uma bem-sucedida estratégia de vinculação ao ex-presidente Lula. Os governistas também foram beneficiados pela divulgação no horário eleitoral de obras entregues pela gestão de Wagner, como viadutos e hospitais.

Do outro lado, os oposicionistas fizeram uma campanha marcada por fortes críticas ao governo do PT, desgastado por greves e pelo aumento nos índices de violência nos últimos oito anos.

Além das críticas ao governo, a candidatura do DEM ampliou alianças (entre eles, o PMDB de Geddel Vieira Lima, ex-aliado de Wagner), amenizou o discurso e retomou marcas do carlismo --estilo de governar do senador Antônio Carlos Magalhães (1937-2007)-- com o "foco na gestão e defesa da Bahia".

A reta final da campanha do primeiro turno foi marcada por um acirramento da disputa, com acusações mútuas entre Souto e Costa.


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