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'Vim para o Acre para sentir calor', brinca candidata

FABIANO MAISONNAVE ENVIADO ESPECIAL A RIO BRANCO

Antes de chegar ao local onde votou, em Rio Branco, Marina Silva estava sorridente e atendeu com paciência a pedidos de fotos e abraços.

Ao entrar na van que a levaria do hotel ao centro de votação, instalado na sede do Incra, brincou com o motorista: "Desliga esse ar que eu vim pro Acre pra sentir calor".

A candidata do PSB chegou ao centro às 8h33 (10h33, no horário de Brasília), cercada por simpatizantes e familiares, entre eles o pai.

"Direitos não são favores. A população precisa de um presidente que trata direitos como direitos. Aqui está meu pai, seringueiro, 87 anos. Ele me ensinou que cidadão não deve favor", disse, ao lado de "seu Pedro". Depois de votar, ela embarcou rumo a São Paulo em avião privado.

Durante entrevista, Marina fez questão de cumprimentar as quatro irmãs Cunha, amigas da candidata desde o início dos anos 1980, quando militavam no PT.

Mesmo ligadas ao antigo partido de Marina --o filho de uma delas disputa a Câmara pela sigla--, as irmãs dizem votar na ex-companheira.

"Ninguém perde uma estrela da grandeza da Marina Silva", disse Maria Cunha, 70, ao criticar o partido de Lula. "Sou do PT, mas voto nela", completou a irmã Nilza, 64, funcionária da Secretaria de Direitos Humanos do Acre.

Também filhas de seringueiro, as seis irmãs (duas não compareceram) ganharam o apelido de "Irmãs Cajazeiras", em alusão às personagens da novela "O Bem-Amado", da TV Globo. Na trama, as irmãs eram defensoras incondicionais do prefeito corrupto da fictícia Sucupira, Odorico Paraguaçu.


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