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Eleições 2014

Campanha de Aécio será casada à de Pezão no RJ

Coordenadores do candidato do PMDB buscarão votos para o PSDB no interior

Governador afirma apoiar presidente, mas não poder conter ação pró-tucano; Crivella diz ser '100% Dilma'

ITALO NOGUEIRA DO RIO

Neste segundo turno, a campanha de Aécio Neves (PSDB) no Rio será executada em conjunto com a do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) em todo o Estado, à exceção da capital.

Enquanto o peemedebista declara apoio à presidente Dilma Rousseff (PT), seus coordenadores no interior buscam votos para o tucano.

Foram escolhidos por Pezão para coordenar sua campanha na Baixada Fluminense e no interior o deputado eleito Jorge Picciani (PMDB) e o senador Francisco Dornelles (PP), respectivamente. Eles lideram o movimento "Aezão" --de apoio ao tucano e ao governador.

Picciani, presidente regional do PMDB, e Dornelles vão orientar aliados nos municípios --deputados, vereadores, prefeitos e ex-prefeitos-- a pedir voto para Aécio e Pezão. Eles receberão material da campanha presidencial para reforçar o vínculo.

A Baixada Fluminense foi a área do Rio onde Aécio teve pior desempenho --ficou abaixo dos 20% na maioria dos 12 municípios. Marina Silva (PSB) teve boa votação na região, o que abre a possibilidade de atrair novos eleitores.

Um dos focos da ação dupla será a Região dos Lagos, onde Marina e Anthony Garotinho (PR) --candidato derrotado no Rio-- venceram na maioria dos municípios. São votos considerados sem dono neste segundo turno.

"O voto na Marina é um voto de oposição. Acredito que podemos vencer no Rio por 60% a 40%", disse Picciani.

No primeiro turno, Aécio teve 26,9% dos votos válidos no Rio, onde ficou em terceiro.

Pezão tem dito que defende a reeleição de Dilma, mas não ter como controlar o movimento "Aezão" após o PT ter decidido lançar candidato ao Estado --Lindbergh Farias, derrotado no 1º turno.

Há aliados do governador, contudo, que apoiam a presidente. O principal é o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), que coordena a campanha de Pezão na capital.

A ação dupla do PMDB do Rio tem sido alvo de críticas do senador Marcelo Crivella (PRB), o adversário de Pezão neste segundo turno. Ele tenta atrair Dilma para o seu palanque, dizendo não tê-la traído durante a campanha.

"Pezão vai viver um problema. Não sabe se é Dilma ou é Aécio Neves. Nós não. Somos 100% Dilma. Também já fiz contatos com a Rede e vamos conversar com Marina", afirmou Crivella após o encontro que acertou o apoio de Garotinho à sua campanha.

O PMDB cobra neutralidade de Dilma no Rio. No primeiro turno, ela teve quatro palanques no Estado. Sem a neutralidade, peemedebistas ameaçam não frear o "Aezão".

Dilma cobrou de dirigentes petistas solução do quadro. O PMDB cobra neutralidade da presidente também no Ceará e Rio Grande do Norte.


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