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Eleições 2014

PT 'institucionalizou' corrupção no controle da estatal, diz Aécio

Tucano comparou atual tesoureiro petista, investigado pela PF, a Delúbio Soares, condenado no mensalão

Candidato do PSDB também ironizou argumento de Dilma, que afirma não encobrir 'malfeitos'

DO RIO

O candidato à Presidência do PSDB, Aécio Neves, afirmou nesta quinta-feira (9) que a corrupção foi "institucionalizada" pelo PT na Petrobras. Ele se referia ao suposto envolvimento do tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, nos casos de desvio de verbas da estatal.

"O vazamento da delação premiada aponta na direção de algo institucionalizado, que envolve diretamente o tesoureiro do partido político que governa o Brasil há 12 anos. Agora começamos a compreender quais seriam aqueles belos serviços que constavam da ata de afastamento do diretor Paulo Roberto [Costa]", disse Aécio.

Ele ironizou, indiretamente, a presidente Dilma Rousseff, que afirma não interferir nas investigações da Polícia Federal sobre "malfeitos" na estatal.

"Aquilo que era chamado de malfeito, de desvio de conduta ou de caráter, agora chega de forma institucional ao partido político", disse o tucano.

Aécio lembrou a prisão do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, condenado no mensalão e buscou ressaltar o envolvimento de altos dirigentes petistas para sustentar o que chama de corrupção "institucionalizada".

"O ex-tesoureiro do PT foi condenado e foi preso exatamente por utilizar dinheiro público. Ele foi sucedido por esse tesoureiro, que foi denunciado pelo próprio grupo, da própria quadrilha", afirmou.

"Não é a oposição quem está denunciando. É um diretor que foi nomeado por esse governo e um doleiro que atuava dentro desse esquema que dizem que alimentava diretamente o partido que está no governo. Em qualquer país do mundo isso seria talvez o maior escândalo da história", concluiu Aécio.

O tucano defendeu a "profissionalização da empresas públicas e agências reguladoras". Afirmou que, se eleito, vai "diminuir o tamanho do Estado e de cargos comissionados".

"O Estado brasileiro tem que ter compromisso com resultados, e não com a companheirada", disse o senador.


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