Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Especial

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Personagens centrais

PAULO ROBERTO COSTA

Diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras de 2004 a 2012, é suspeito de chefiar esquema de desvio de recursos a Petrobras, intermediando negócios com fornecedores, recolhendo e distribuindo propinas

PROVAS
Preso em março deste ano sob suspeita de ocultar provas e depois solto, Costa voltou para a cadeia em junho após a descoberta de que ele controlava contas na Suíça com saldo de US$ 23 milhões

DELAÇÃO
Em agosto, Costa concordou em fazer um acordo de delação premiada para tentar diminuir sua pena. Segundo a revista "Veja", ele citou 12 beneficiários de propinas do esquema

EMPREITEIRAS
Costa apontou a Odebrecht como a responsável pelo pagamento de US$ 23 milhões que ele recebeu na Suíça entre 2010 e 2011. Na época dos depósitos, ele era responsável pela obra mais cara da Petrobras, a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Em consórcio com a OAS, a Odebrecht ganhou o terceiro maior contrato das obras de Abreu e Lima, de R$ 1,48 bilhão, em valores de 2010

ALBERTO YOUSSEF

Preso desde março deste anos e apontado pela Polícia Federal como chefe do esquema bilionário investigado na Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef seria o responsável por lavar o dinheiro desviado e fazer a quantia chegar a políticos

PROVAS
Documentos mostram que Youssef tinha vários negócios com Paulo Roberto Costa e recebeu milhões de reais de grandes construtoras, fornecedores da Petrobras e outras empresas

LIGAÇÕES
O doleiro tem conexões com deputados investigados no Conselho de Ética da Câmara: André Vargas (sem partido-PR), a quem emprestou um jatinho em janeiro deste ano, e Luiz Argôlo (SD-BA), com quem manteria negócios

PROPINAS
Segundo Youssef, a divisão era assim:

- 1% sobre o valor do contrato com as áreas de Abastecimento e Serviço da Petrobras. Na maioria das vezes sobre o valor total, em outras vezes sobre o valor livre de impostos

- Em cima do 1%, a divisão era assim: 30% ficava com Paulo Roberto Costa, 5% com Youssef, 20% para custos e o restante ficava com partidos políticos


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página