Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Especial

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Eleições 2014

Marina adia, de novo, sua decisão sobre apoio a Aecio

Após seis dias de consultas, ex-senadora espera posição de Aécio sobre exigências

Fernando Henrique diz esperar que ela formalize apoio e ajude na campanha do candidato tucano

MARINA DIAS DANIELA LIMA DE SÃO PAULO

Após seis dias de consultas a aliados em um apartamento na zona sul de São Paulo, Marina Silva (PSB) espera para este sábado (11) o aceno à esquerda que exigiu de Aécio Neves (PSDB) antes de formalizar seu apoio à candidatura do tucano, no domingo (12).

No início de sua incursão pelo Nordeste, Aécio participa de um ato em Recife, berço político do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em agosto. A agenda inclui almoço com Renata, viúva de Campos, e lideranças do PSB no Estado, que transmitirão ao tucano a expectativa da ex-senadora.

Marina acredita que esse será o momento de o presidenciável se comprometer com o abandono da defesa da diminuição da maioridade penal, o compromisso com o fim da reeleição, com a reforma agrária e a demarcação de terras indígenas.

A pessebista convocou para este sábado uma reunião com seus assessores para elaborar o discurso pró-Aécio.

Na quinta-feira (9), Walter Feldman, aliado de Marina, entregou ao deputado tucano Marcus Pestana o documento com as exigências. Na madrugada de sexta (10), o interlocutor da pessebista conversou com o vice do tucano, Aloysio Nunes, sobre os pedidos. Parecia o fim de um controverso processo, cercado dos rituais de discussão e recuos que viraram marca da ex-candidata ao Planalto.

A ESCOLHA

Foi no início da noite de 5 de outubro, quando recebeu de sua equipe os números das pesquisas que a mostravam fora do segundo turno, que Marina decidiu apoiar Aécio.

"Com todos os problemas, nosso programa de governo funcionou como escudo e impediu que fossemos destruídos no primeiro turno. Agora, ele vai nos salvar de novo", disse Marina. Na segunda (6), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso procurou o PSB para iniciar o diálogo em nome de Aécio.

Marina então reunia aliados para levantar os pontos considerados fundamentais por ela para serem incorporados pela campanha tucana.

Na quarta-feira (8), encontrou-se pessoalmente com FHC. À Folha o ex-presidente definiu a conversa como "razoável e simpática" e disse apostar em um acordo:

"Espero que nós, do PSDB, possamos mostrar quais pontos, de nossa parte, aceitamos. Espero que, depois disso, Marina formalize o apoio e ajude na campanha".

Após a Rede e o PSB darem aval para seu apoio a Aécio, Marina adiou seu pronunciamento público, na quinta, e escolheu esperar o tucano.

Para alguns aliados, ao adiar sua decisão, a ex-senadora pode ter perdido o momento de fazer o anúncio com mais impacto. Nesta sexta, Aécio disse que "no tempo certo "Marina irá decidir".


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página