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Dilma diz que voto não se transfere

Presidente afirma que eleitor de Marina não escolherá Aécio automaticamente e não aceitaria mudar o seu programa

Candidata à reeleição ataca políticas de Aécio para a infância em Minas; tucano diz que dados são mentirosos

MARIO CESAR CARVALHO DE SÃO PAULO

A presidente Dilma Rousseff (PT) tentou minimizar o apoio de Marina Silva (PSB) ao candidato Aécio Neves (PSDB) em evento neste domingo (12) em São Paulo. "Eu não acredito em transferência automática de votos."

Marina teve mais de 22 milhões de votos, e o presidente do PT, Rui Falcão, disse nesta terça (7) que o partido até mudaria o programa pelo apoio da ex-senadora.

Dilma disse achar compreensível a adesão de Marina à campanha tucana pela afinidade dos programas.

"Eles são a favor da independência do Banco Central, nós não somos. Eles são a favor de reduzir o papel dos bancos públicos, nós não somos. Porque reduzir o papel dos bancos públicos significa acabar com o Minha Casa, Minha Vida. Tem coisa que eu não incorporo [no programa] nem que a vaca tussa".

Em evento ligado ao Dia das Crianças, Dilma criticou os programas sociais de Aécio para a infância quando era governador de Minas.

Segundo ela, Minas teve a menor redução da taxa de mortalidade infantil entre os grandes Estados de 2003 e 2010. A queda em Minas, de acordo com ela, foi de 19%, enquanto na Bahia esse índice chegou a 33,5%.

A presidente assinou um compromisso com a Fundação Abrinq, mantida por fabricantes de brinquedos, no qual promete adotar políticas de proteção à infância.

Ainda de acordo com Dilma, Minas deixou de gastar R$ 7,6 bilhões em saúde entre 2003 e 2010, ao não aplicar o índice previsto na Constituição para essa área, de 12% da receita.

"É importante registrar isso porque mostra bem a qualidade do choque de gestão feito em Minas Gerais", afirmou a presidente.

Dilma esquivou-se de comentar as afirmações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef de que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, recebeu recursos desviados da estatal na campanha de 2010. Para a presidente, isso é uma questão do PT.

Costa disse à Justiça que o PT ficava com 3% do valor líquido de contratos das diretorias da Petrobras que o partido indicara. Segundo Costa, PMDB e PP também eram beneficiados pelo esquema.

A campanha de Aécio disse em nota que Dilma é "quem está acabando com o Minha Casa, Minha Vida", ao acumular dívidas de R$ 10 bilhões. A nota refuta a declaração de que Aécio enfraquecerá os bancos públicos.

A campanha disse que Dilma mente ao afirmar que ele deixou de gastar R$ 7,6 bilhões em saúde. Para o tucano, não havia regulamentação sobre que tipo de gasto era considerado aplicação em saúde, e diversos Estados incluíam investimento em saneamento. De acordo com a campanha, isso ocorreu em Minas e em Estados governados pelo PT, como o Rio Grande do Sul.


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