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Funiculí, funiculá

Escolas oferecem cursos de italiano e russo aliados a lições de culinária e aulas de inglês associadas à leitura de clássicos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O estudante de publicidade Lucas Meneghin, 21, praticante de italiano há seis anos, aproveitou as férias para aperfeiçoar a língua cantando músicas populares em uma escola de italiano.

"É uma experiência fantástica. Funciona como uma troca de figurinhas entre os alunos", conta Meneghin. "Além disso, é uma ótima maneira de manter o contato com a língua durante as férias."

Na Aliança Francesa, um francês sommelier fala sobre vinhos enquanto os alunos degustam a bebida. A escola também oferece jantar-aula.

"Ensinar uma língua dissociada da cultura é algo muito chato. Você aprende as regras da gramática e depois é preciso praticar", diz o professor de italiano Luigi Ghermandi. Ele inventou um curso que mistura aulas de italiano com lições de culinária.

Para aprender inglês ou russo, há cursos que focam a leitura de clássicos.

O propósito de programas, atrelados a gostos culturais, diz Marc Boisson, da Aliança Francesa, não é substituir o curso tradicional, mas, sim, complementar o aprendizado. "É possível aprender sem a cultura, mas, se você estudar desconsiderando a cultura, não vai estar pronto para conhecer o país."

Para Roberto Cipro, fundador da escola Monte Bianco, o curso é uma maneira de vivenciar comportamentos de cada povo. Ele diz, por exemplo, que o brasileiro gosta de encostar nas pessoas enquanto conversa. "O italiano não suporta isso." (ACR)


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