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Universidades dos EUA disponibilizam cursos a distância

Instituições de elite ampliam oferta de programas na internet; há tanto aulas gratuitas quanto opções pagas

DO “NEW YORK TIMES”

Muitas universidades americanas estão ampliando sua oferta de serviços pela internet, na esperança de atrair alunos do mundo todo.

Novos empreendimentos como o Udemy (www.udemy.com) ajudam professores a colocarem seus cursos na rede. A Universidade Harvard e o MIT (Massachusetts Institute of Technology) forneceram US$ 30 milhões cada para criar a edX (www.edx.org).

Outra cria da Universidade de Stanford, assim como o Coursera, famoso site com aulas grátis, o Udacity (www.udacity.com) atraiu mais de 1 milhão de alunos com seus cursos abertos, assim como um financiamento de US$ 15 milhões (R$ 30 milhões)

Tudo isso poderá contribuir para o futuro do ensino superior -desde que alguém descubra como fazer para ganhar dinheiro.

O Coursera despontou como líder, empenhando-se em bancar seu negócio com a criação de fluxos de faturamento por meio de licenciamentos, taxas para a emissão de certificados e fornecimento de informações a empresas que recrutam profissionais, entre outras iniciativas. Mas não há garantia de que manterá sua posição no crescente mercado da tecnologia educacional.

"A monetarização não é o objetivo mais importante para esse negócio a esta altura", pondera Scott Sandell, financiador do Coursera e sócio majoritário da New Enterprise Associates. "O importante é que o Coursera está rapidamente acumulando conteúdo de alta qualidade, que pode vir a ser atraente para universidades que o desejem licenciar para uso próprio."

A evasão é outro problema do modelo de ensino. O Udacity, "start-up" do Vale do Silício, anunciou neste mês um acordo com a Universidade Estadual de San José para uma série de cursos introdutórios ou de recuperação.

Cerca de metade dos alunos que se inscrevem nesses cursos, seja na Udacity ou em outros provedores, desiste logo no começo, antes mesmo de receber a primeira tarefa.

Muitos deles são curiosos sem compromisso real com as aulas. Mas outros, disse Sebastian Thrun, que é um dos criadores da Udacity, simplesmente precisavam de mais apoio.

"Eu fico perturbado pelo índice de evasão de 90%", disse Thrun. "Os alunos que se matriculam estão altamente motivados."

No projeto-piloto que começa neste mês, com a parceria com a Universidade de San José, a Udacity terá mentores monitorando os cursos e oferecendo diversos serviços de apoio didático, o que pode incluir consultas regulares a um mentor ou e-mails automatizados oferecendo estímulo e auxílio a alunos.

Para Ronald Rogers, chefe do Departamento de Psicologia da Estadual de San José, o modelo do Udacity será um teste da nova abordagem para a educação on-line. "É uma questão empírica. Acho que, sob certos aspectos, é um tubo de ensaio, e vamos ver se ele pode ser ampliado."


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