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Sem informação, clientes cobram casas noturnas

DE SÃO PAULO

Sem informações, clientes e pais de frequentadores de baladas paulistanas cobram os estabelecimentos sobre sua segurança.

A divulgadora Eulalia de Moraes, 31, recorreu ao Facebook para questionar a Villa Country (zona oeste), casa noturna que mais frequenta. "A segurança deles é ótima, mas acho que eles precisam proibir [shows com fogos] e, os artistas, parar de usar. É muito perigoso. No ano passado até caiu faísca em um segurança."

Tobal Jr., 34, diretor da casa, diz que proíbe os fogos e que usa materiais importados anti-incêndio.

Assim como Eulalia, outros clientes usaram a internet para questionar as baladas paulistanas.

Segundo empresários, eles têm usado as redes sociais para questionar situações de superlotação e a presença de itens como saídas de emergência ou planos contra incêndios.

Em São Paulo, não há um banco de dados público sobre a situação dos alvarás dos estabelecimentos. Quem quiser informações precisará ir até o local, onde alvarás e laudos do Corpo de Bombeiros precisam estar visíveis, ou recorrer a uma pesquisa no "Diário Oficial" da Cidade, onde são publicados os alvarás emitidos.

A prefeitura promete publicar as informações na internet, mas não há prazo.

Proprietários ouvidos pela Folha, apesar de afirmarem seguir todas as regras, disseram que a repercussão da tragédia fez com que revissem a estrutura de seus estabelecimentos.

Vitor Lucas, 40, proprietário da boate Beco 203, com unidades em Porto Alegre e na rua Augusta, em São Paulo, disse que já nos próximos dias vai promover duas mudanças. As TVs internas vão exibir um mapa com as rotas de fuga e a capacidade máxima das casas será exibida com destaque, na porta.

A Astronete, também na Augusta, aumentou o número de extintores de incêndio e deixou os equipamentos mais visíveis. Mas o dono, Cláudio Santana, 41, diz que o mais importante é o treinamento.

"Todo dia antes de abrir reunimos o pessoal e os seguranças para dar orientação. Uma trapalhada pode resultar em uma tragédia."


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