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Com medo de fiscais, casas não abrem

DE SÃO PAULO

O temor de um aperto na fiscalização, a expectativa de público baixo -reflexo do incêndio no Sul- e o início de reformas para se ajustar ou revisar itens de segurança levaram mais casas noturnas a fechar as portas em São Paulo.

Ontem, quatro estabelecimentos decidiram não abrir. Alberta#3, Studio SP, Sarajevo e Clash cancelaram a programação.

As casas se juntam a outros estabelecimentos que já haviam decidido fechar até a próxima semana, como Yatch e Lions. Anteontem, Lab Club e A Lôca também não abriram.

Oficialmente, a maioria diz que a interrupção é um gesto de solidariedade às vítimas do incêndio em Santa Maria (RS).

Mas o medo da fiscalização foi citado por parte dos empresários, que disseram, sob condição de anonimato, ter percebido um clima de "caça às bruxas" após a tragédia.

Um deles disse à Folha que fechou devido ao risco de fiscais aparecerem em sua casa noturna acompanhados, por exemplo, de uma equipe de TV, o que traria publicidade negativa ao local.

Outros afirmaram que já esperavam um público baixo por causa da "histeria coletiva" trazida pela repercussão.

O Studio SP, na rua Augusta, disse que interrompeu temporariamente seu "funcionamento para uma ampla averiguação de todos os itens de segurança".

A Sarajevo, na mesma rua, disse que está com a documentação em dia, mas vai aproveitar o período para fazer uma reforma nas instalações.

Procurado, o Alberta#3 não se manifestou. O responsável pelo Clash não foi encontrado.


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