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Palmeiras e Santos fazem duelo esvaziado
PAULISTA Sem seus principais atletas, equipes vivem expectativa de ver seus coadjuvantes brilharem no clássico
Um clássico esvaziado entre Palmeiras e Santos fará do estádio do Pacaembu, hoje, às 16h, um palco para coadjuvantes atuarem diante de poucos expectadores.
O jogo, que tinha tudo para ser um grande confronto do G4 do Paulista, perdeu fascínio com a ausência de tantos protagonistas e com a baixa média de público dos dois times - 9.700 pagantes.
Pouco mais de 7.000 ingressos foram vendidos. A carga total para o jogo no estádio municipal é de 37.153.
Só o Palmeiras, mandante da partida, terá sete desfalques, entre os quais o meia Valdivia, o zagueiro Henrique e o atacante Kléber. Todos com previsão de retorno apenas em abril.
Para piorar, o técnico Gilson Kleina perdeu o zagueiro Vilson, diagnosticado anteontem com um edema na coxa direita. O técnico será obrigado a escalar uma dupla de zaga inédita: Maurício Ramos e André Luiz, que estreou no time no meio da semana.
Apesar das baixas, Kleina está otimista para vencer seu primeiro clássico em seis meses de clube -foram dois empates e duas derrotas. "Será a chance de nos aproximarmos do Santos [três pontos à frente na tabela", disse.
Do outro lado, a situação também não é fácil. O técnico Muricy Ramalho terá ao todo cinco desfalques, inclusive do astro Neymar e do argentino Montillo, que servem suas respectivas seleções.
Para o treinador santista, o setor de armação é o que mais preocupa, já que Felipe Anderson e Patito Rodríguez estão suspensos após serem expulsos contra o Mirassol na última quinta-feira.
O outro desfalque da equipe da Baixada é o volante Marcos Assunção, que, com um lesão na coxa direita, não enfrenta o ex-time.
RESERVAS
Com tantas baixas, os dois técnicos devem contar hoje com os jogadores considerados coadjuvantes, como zagueiros, volantes e até reservas, que hoje só são titulares por causa dos desfalques.
Pelo Palmeiras, Leandro, autor de quatro gols em cinco jogos, é quem vem decidindo. Fez os dois tentos da vitória na última quarta contra o Botafogo e está em alta.
O atacante, 19, foi um dos quatro atletas envolvidos na troca de Barcos com o Grêmio e virou titular ao acabar com o jejum de gols do ataque desde a saída do argentino.
Pelo Santos, Giva, 20, artilheiro do título da Copa São Paulo de futebol júnior, anotou seus dois primeiros gols como profissional na última quinta e já vem sendo alvo de elogios de Muricy.
Mas o próprio Giva se assustou com a ascensão repentina. Em tese, ele seria a quarta opção em um ataque que tem, como titulares, André e Neymar e, como reserva, o argentino Miralles.