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Médicos divergem sobre efeitos do uso de silicone

DO RIO

O uso de silicone por atletas é tema controverso. Eventuais influências no desempenho esportivo dependem de fatores como volume das próteses, reeducação do corpo e modalidade praticada.

De acordo com Jomar Souza, presidente da SBMEE (Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte), o maior problema é que as próteses alteram o centro de gravidade da mulher, e isso pode ser determinante em provas de curta distância, como os 100 m e 200 m, justamente as especialidades de Bárbara Leôncio.

"São, ao todo, 600 ml. Isso pesa. Tecnicamente, tem influência no desempenho, sim. Para superar isso, a atleta precisa fazer um trabalho de reeducação, de adaptação, o que leva algum tempo."

Para o cirurgião plástico Marcos Henrique Cresci Filho, as próteses não são justificativa para a piora no rendimento esportivo.

"É uma lenda. Nunca ouvi falar de nada parecido. Se fosse arremesso de peso, que usa mais os braços, eu até entenderia", disse o médico.

Há pelo menos um caso célebre no atletismo.

Em 2010, a australiana Jana Pittman, bicampeã mundial dos 400 m com barreiras, retirou as próteses que havia colocado no ano anterior.

Ela afirmou que seu desempenho caíra depois da cirurgia plástica.

"Cada vez que eu corria me sentia mal, achando que estava deixando meu país em segundo plano por causa da vaidade", disse, na ocasião. "Eu amava ter seios grandes, mas preferi voltar a ser plana como uma panqueca."


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