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Por 'erro de projeto', Engenhão, R$ 380 milhões, é interditado

RIO
Problema está na cobertura do estádio, fechado ontem pela prefeitura

DO RIO

Seis anos após ser inaugurado, a um custo de R$ 380 milhões, o Engenhão foi interditado por tempo indeterminado por "erro de projeto".

A decisão foi tomada ontem pela Prefeitura do Rio após o recebimento de um laudo preparado pelas construtoras OAS e Odebrecht.

As duas empreiteiras finalizaram a obra, iniciada em 2003 pela Construtora Delta.

Segundo o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), o problema é na estrutura da cobertura do estádio e apresentava risco para o público.

"O consórcio me procurou dizendo que há problemas estruturais, de projeto. Perguntei se havia algum risco e, diante da afirmativa, decidimos interditar", disse.

Em 2010, após o Botafogo cogitar problemas estruturais, Paes negou veemente: "Nenhum dos problemas do Engenhão é estrutural. Não há risco para os torcedores".

Hoje, técnicos da prefeitura e das construtoras apresentam laudo com o diagnóstico do problema. Mas, segundo Paes, não há solução, nem prazos para início e término das obras, nem para reabertura do estádio.

O prefeito criticou a gestão de Cesar Maia (DEM), seu antecessor, responsável pela construção. "Quero repetir que o Engenhão não é uma obra da minha gestão. Não é possível um estádio com tão pouco tempo de vida apresentar problema estrutural."

Segundo Paes, se o problema for de projeto, a reforma será paga pela prefeitura: "É assim que está no contrato".

O presidente do Botafogo, que administra o Engenhão, Mauricio Assumpção disse que o problema não foi de manutenção e que só ontem soube da gravidade do caso.

A federação do Rio informou que os jogos desta semana que ocorreriam no Engenhão serão em São Januário. Hoje, Fluminense x Macaé e amanhã Botafogo x Friburguense, ambos às 19h30.


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