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Palmeiras sofre 6 gols em seu pior primeiro tempo

PAULISTA
Vexame no interior começa com estreante da base marcando contra

Mirassol 6
Marcos Vinícius (contra), a 1 min, Caion, aos 9 min e aos 11 min, Leomir, aos 39 min, Medina, aos 43 min, e Camilo, aos 46 min do 1º tempo
Palmeiras 2
Caio, aos 22 min, e Ronny, aos 30 min do 1º tempo

DE SÃO PAULO

No pior primeiro tempo de sua história, o Palmeiras levou seis gols em 46 minutos do modesto time do Mirassol ontem, na cidade do interior, e amargou a maior goleada do clube desde os 6 a 0 para o Coritiba, em 2011.

Foi a segunda derrota do time de Gilson Kleina no Paulista, o suficiente para ameaçar sua continuidade à frente da equipe. Com o resultado, o Palmeiras estaciona no sétimo lugar, com 25 pontos.

A humilhante goleada começou a ser construída logo aos 40 segundos de partida, com um gol contra do zagueiro Marcos Vinícius, que desviou para a rede um cruzamento no primeiro toque na bola como profissional.

Revelado no Palmeiras B, o jogador de 21 anos estreou de última hora no time principal porque Maurício Ramos sentiu uma indisposição estomacal no vestiário, momentos antes da partida, e não subiu para o campo.

A zaga desentrosada era completada por André Luiz, em seu terceiro jogo pelo clube. A falta de sintonia da dupla ficou evidente no segundo gol do Mirassol, quando Leomir tocou de calcanhar para Caion, entre os dois palmeirenses. Livre, o atacante venceu Fernando Prass.

Mas a partida só começou a ganhar ar trágico dois minutos depois, quando o mesmo Caion deixou Márcio Araújo para trás na corrida num contra-ataque e encobriu o goleiro do Palmeiras.

Com 3 a 0 em 11 minutos, Kleina resolveu mudar o esquema tático, que tinha quatro volantes. Sacou Charles e colocou o meia Ronny, que fez ontem seu quarto jogo pela equipe alviverde.

E saíram dos pés do camisa 17 o que parecia ser uma reação palmeirense. Aos 22 min, ele cruzou na medida para o centroavante Caio, outra revelação da base, marcar de cabeça seu primeiro gol pelo time profissional.

Aos 30 min, Ronny diminui o placar com um belo chute de fora da área no canto esquerdo do goleiro reserva Gustavo. Sem saber o que viria pela frente, o jovem pegou a bola nas redes para comemorar seu primeiro tento no clube com a torcida.

Mas a noite era mesmo do Mirassol, que não vencia uma partida desde o dia 23 de fevereiro -foram dois empates e três derrotas seguidas.

Com um gol de falta e mais dois em contra-ataques, o time do interior sacramentou o 6 a 2. Até ontem, o pior primeiro tempo da história do Palmeiras havia sido em 2003, quando o time, que também estava na Série B, levou cinco gols em 45 minutos na derrota por 7 a 2 para o Vitória, pela Copa do Brasil.

No segundo tempo, Kleina ainda colocou o volante João Denoni e o lateral direito Ayrton, mas o elenco já havia jogado a toalha, apesar do gol de Caio mal anulado pelo árbitro, que enxergou um empurrão do centroavante.

"O que aconteceu hoje aqui foi inacreditável. Nunca tinha visto uma situação dessas. Conseguimos o mais difícil, chegamos no 3 a 2, mas o time do Mirassol estava numa noite impressionante e a gente muito abaixo", disse Fernando Prass, um dos poucos a falar com os jornalistas após o vergonhoso revés.


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