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Nobre diz que não demite 'sob pressão'

Palmeiras
Cartola afirma que sentiu vergonha da goleada, mas que Gilson Kleina ainda está sendo avaliado

FABIO LEITE DE SÃO PAULO

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, ficou sabendo da goleada por 6 a 2 sofrida na quarta-feira contra o Mirassol apenas na manhã seguinte, quando ligou o celular no aeroporto de Guarulhos ao retornar da Europa, onde esteve com a seleção.

Mas a decisão de manter Gilson Kleina como técnico, anunciada horas mais tarde, já estava tomada por ele.

Com um discurso de agir de forma diferente em relação às gestões passadas e ciente de que o time ainda está em formação e sem dinheiro para contrair novas dívidas com a multa rescisória do técnico -cerca de R$ 1,5 milhão-, não restou outra alternativa ao presidente.

"Gilson é o nosso técnico. Ele é avaliado dentro de um planejamento interno que nós fizemos. Não é uma derrota que vai mudar o planejamento que já foi traçado", justificou Nobre. "Não é na base da pressão que tomo minhas decisões", completou o cartola, durante coletiva de imprensa, após duas reuniões (uma com Kleina e depois outra com os jogadores).

A entrevista foi convocada para dividir com o elenco e a comissão técnica a responsabilidade pelo vexame em Mirassol. "O Palmeiras jogou sem sete jogadores considerados titulares. Isso é um fato. Uma derrota de seis nunca é normal, mesmo com o time desfalcado. Esse tipo de fatalidade acontece no futebol, e ontem foi assim."

Envergonhado com o resultado, o cartola disse que "esse time tem vergonha na cara" e "é o elenco do Palmeiras de 2013", mas não garantiu a permanência do técnico para a disputa da Série B, considerado o principal torneio do ano para o clube e que começa em maio.

"O Kleina está sendo avaliado dentro do planejamento. Se cumprir o que esperamos dele será, sem dúvida, o técnico da Série B", disse Nobre, que assumiu o clube em janeiro com Kleina no time.

A quatro rodadas do fim da primeira fase do Paulista, o Palmeiras é o sétimo colocado -classificam-se os oito melhores. Na Libertadores, o time é o terceiro do grupo (só os dois primeiros passam) e tem um confronto decisivo contra o lanterna Tigre, no Pacaembu, na próxima terça. Uma derrota praticamente eliminar o clube do torneio.

"Claro que gostaria de estar melhor nas duas competições", completou Nobre.

PAGAMENTO ATRASADO

O mandatário alviverde disse ainda que os seis gols tomados no primeiro tempo -o pior da história do clube-, não tem relação com os dois meses de atraso dos direitos de imagem dos atletas. "Não existe crise de salário no Palmeiras. Não tem nada a ver o jogo e as duas imagens atrasadas."

Já o diretor-executivo José Carlos Brunoro citou a manutenção de Tite no Corinthians após a eliminação na Libertadores para o Tolima, em 2011, como um bom exemplo. "Não é o caso de seguir ou não o exemplo do Corinthians", disse. "A história tem mostrado que a manutenção dos treinadores tem dado resultado."


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