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Sedes não aplicam verba do governo para turismo

2014
País não investe em obras para melhorar recepção dos estrangeiros

DIMMI AMORA DE BRASÍLIA

Faltando 15 meses para a Copa-14, o Brasil não conseguiu gastar um real em obras para melhorar a recepção dos turistas durante o evento.

A expectativa do governo é que 3,7 milhões de turistas visitem as cidades-sedes no torneio, sendo 600 mil estrangeiros. A previsão é que eles gastem R$ 9,4 bilhões.

Para melhorar a vida dos turistas no país, foram destinados R$ 125 milhões para projetos de sinalização turística, criação de centros de atendimento e obras de acessibilidade para os visitantes. Na parte da sinalização, havia projeção para que as placas fossem bilíngues.

Esses projetos de turismo são parte da chamada matriz de responsabilidades da Copa, documento que representa os compromissos que o país assumiu para organizar o evento. Os gastos com o Mundial foram estimados em R$ 33 bilhões.

Os rotineiros atrasos no planejamento da Copa, para que o Brasil foi escolhido em 2007, levaram o Ministério do Turismo a só começar a assinar convênios com as cidades em julho passado.

Esses convênios garantem que o governo repassará os recursos para as obras. Cabe às cidades contratar as empresas que vão executá-las.

A primeira cidade a ter convênio assinado foi o Rio, para onde estão destinados R$ 19 milhões para os projetos.

Mas a prefeitura da cidade que recebe o maior número de turistas do Brasil não usou a verba. Nem sequer as licitações foram feitas.

Em 2012, o Ministério do Turismo assinou os convênios com todas as outras 11 cidades, mas, até o fim do mês passado, nenhuma executara uma obra sequer.

A perspectiva é que nada estará pronto nas seis cidades que vão receber a Copa das Confederações, em junho. Há temor no governo de que parte das obras para turistas não esteja concluída em 2014, a tempo do evento.


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