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Red Bull agora acaba com jogo de equipe
F-1
Após polêmica entre Webber e Vettel, equipe tricampeã libera seus dois pilotos para competir por posições
Depois da polêmica causada pela desobediência de Sebastian Vettel ao pedido da Red Bull para que ele não ultrapassasse Mark Webber no GP da Malásia, a ordem na tricampeã é que não existem mais ordens de equipe.
A orientação e entra em vigor na próxima madrugada, quando for dada a largada para o GP da China, terceira etapa deste Mundial de F-1, às 4h (de Brasília).
O pedido para que isso acontecesse partiu de Dietrich Mateschitz, proprietário do time, após um encontro com Christian Horner, chefe da equipe, depois do imbróglio que ocorreu na Malásia.
"Dietrich é um purista e quer ver os seus pilotos livres para lutarem entre si. O problema é que, enquanto houver um campeonato de pilotos e um outro de construtores haverá conflito de interesses", explicou Horner ontem no circuito de Xangai.
"Mas concordamos que a Red Bull não é fã deste expediente e a partir de agora não iremos mais dar instruções a eles durante as corridas. Vamos deixar que eles lutem e daremos as informações que eles precisam ter e, a partir daí, farão o que acharem melhor com elas", completou.
O time, que sempre fez críticas públicas ao jogo de equipe, acabou adotando postura diferente nos últimos anos.
A mudança aconteceu especialmente depois que a FIA tirou do regulamento da categoria, a partir de 2011, a proibição às ordens de equipe na esteira da polêmica causada pelo famoso episódio em que Felipe Massa teve de ceder a vitória no GP da Alemanha ao companheiro de Ferrari, Fernando Alonso.
Mas se na escuderia italiana os pilotos sempre atenderam aos pedidos de seus superiores, no time austríaco os episódios de rebeldia se acumularam, tanto da parte de Vettel como da de Webber.
E agora, após o mais recente deles, na Malásia, há três semanas, a Red Bull resolveu voltar a sua antiga filosofia.
De acordo com Horner, porém, a decisão de pedir que Vettel não fizesse a ultrapassagem em Webber foi meramente pelo temor de que uma disputa por posição já no final da corrida desgastasse demais os pneus de ambos e evitasse a dobradinha que colocou o time na liderança do Mundial de Construtores.
"Esperamos que eles ajam de acordo com os nossos melhores interesses. É para isso que eles são contratados e não apenas para correr por si próprios", disse Horner.
NA TV
GP da China
4h (de amanhã) Globo
