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Após jejum de gols, Tite vê problemas de criação no meio

CORINTHIANS
Técnico admite atuações ruins contra Boca e São Paulo; Renato Augusto deve adiar retorno

DE SÃO PAULO

A derrota para o Boca Juniors e o empate sem gols contra o São Paulo acenderam o sinal de alerta dentro do Corinthians, que, pela primeira vez no ano, não balançou as redes adversárias por dois jogos seguidos.

O técnico Tite admitiu que a equipe não atuou bem nos dois duelos, apesar da classificação nos pênaltis no Estadual. "Talvez estejamos um pouco abaixo, principalmente no processo de criação. Mas eu cobro crescimento da equipe", afirmou ontem.

A semana livre para treinar deve ajudar Tite a consertar os erros. Ele, porém, ainda não poderá contar com Renato Augusto para melhorar a articulação no meio-campo.

Ontem, o treinador recebeu a notícia de que o meia, fora do time desde março devido a lesão muscular, não deve enfrentar o Santos nas finais do Paulista nem atuar ante o Boca, na volta das oitavas de final da Libertadores.

Havia a expectativa de que Renato pudesse voltar domingo. "As chances de ele estar nesses jogos são pequenas", disse Guilherme Runco, médico do clube.

Tite diz que, além de Renato Augusto, Douglas --também machucado-- e Danilo têm a função de criar jogadas. Com dois deles lesionados, o treinador deve manter Romarinho ao lado de Danilo e ir ao primeiro jogo contra o Santos com força máxima.

Segundo o técnico, o jogo contra o São Paulo, no domingo, teve evolução em relação ao duelo contra o Boca.

"Faltou acerto de passes, triangulações, construções ofensivas contra o Boca. Contra o São Paulo, foi um pouco melhor, mas ainda faltou a inventividade", disse. O Datafolha mostra que o desempenho do time, principalmente na parte ofensiva, foi ruim nos dois últimos jogos.

Contra o Boca, a equipe arriscou oito chutes --a média do time na Libertadores é de 12 finalizações. Contra o São Paulo, foram três --a média corintiana no Estadual é de 13,8. Na Bombonera, o time trocou 235 passes --76 a menos que a própria média.


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