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Tira-teima

Com uma vitória cada, Corinthians e Santos decidem o Paulista pela 3ª vez desde 2009

LUCAS REIS DE SÃO PAULO RAFAEL VALENTE ENVIADO ESPECIAL A SANTOS

O Pacaembu recebe hoje o clássico mais antigo do futebol paulista -e o que mais se repetiu nos últimos cinco anos- para começar a definir o campeão de 2013.

Corinthians e Santos entram em campo às 16h com diferentes cargas emocionais e motivacionais em uma final com cara de revanche e tira-teima do lado do clube do litoral, é também a única chance de título no semestre.

O Santos busca o tetracampeonato inédito no profissionalismo, feito que o Paulistano conseguiu, mas na fase amadora, na década de 1910.

O Corinthians, atual campeão continental e mundial, tenta abrir vantagem em casa antes do jogo que realmente tem tirado o sono da torcida: o de quarta, contra o Boca Juniors, pela Libertadores.

Desde a decisão do Paulista de 2009, quando Neymar era uma jovem aposta e acabou eclipsado por Ronaldo, Corinthians e Santos decidiram dois Estaduais e uma vaga na final da Libertadores.

Cada um abocanhou um título, e os corintianos despacharam os santistas do torneio continental em 2012.

O Santos não perde há 16 jogos, mas nem por isso tem arrancado suspiros da torcida. O ataque não funciona como antes, e o técnico Muricy Ramalho tem sido questionado por torcedores e conselheiros, que pedem um futebol mais consistente.

Sem Montillo, Neymar é mais do que nunca a esperança, assim como o goleiro Rafael. Não ganhar o Estadual causará turbulência na Vila.

E, em caso de fracasso santista no duelo, a pressão pela saída de Neymar do clube certamente aumentará.

Ou seja, a decisão que começa hoje e termina no próximo domingo, na Vila, pode ser um novo ou o conclusivo capítulo do "ciclo Neymar", marcado por grandes conquistas dos dois lados.

Se em 2009 o Corinthians tinha acabado de voltar da Série B, desta vez o Estadual tem um peso menor -mas que pode aumentar em caso de fracasso na quarta-feira.

Além disso, o técnico Tite, que busca o único grande título que lhe falta no currículo, irritou-se com as críticas nos dois últimos jogos, contra Boca e São Paulo, quando o ataque passou em branco.

"Erramos algumas coisas que não costumamos errar", disse Alessandro, 34, único colega -e marcador- de Neymar em todos esses clássicos decisivos desde 2009.

Em caso de igualdade nos jogos, o título será definido nos pênaltis. Diferentemente da Libertadores, o gol fora de casa não tem peso maior.


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