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Em desvantagem contra o Boca, equipe pede paciência à torcida

LIBERTADORES
Corinthians espera jogo quente no Pacaembu na decisão de vaga nas quartas

LUCAS REIS DE SÃO PAULO BERNARDO ITRI DO PAINEL FC

Trinta e cinco mil corintianos receberam um pedido especial para o aguardado confronto de hoje à noite contra o Boca Juniors, no Pacaembu: que empurrem o Corinthians e que tenham muita, mas muita paciência.

Atual campeão continental e mundial, o Corinthians reencontra o Boca para tentar reverter o 1 a 0 sofrido em Buenos Aires, no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, semana retrasada.

Qualquer empate hoje garante a classificação argentina. Se o Boca marcar um gol, obrigará os brasileiros a vencerem por dois de diferença para irem às quartas de final.

A casa corintiana, que inicia contagem regressiva e será substituída pelo Itaquerão em 2015, terá uma das mais duras missões desta era Tite.

Pela primeira vez, o Corinthians sai em desvantagem em um mata-mata nesta segunda passagem do treinador. Na Libertadores de 2012, os corintianos sempre empatavam -ou venciam, no caso o Santos- na partida de ida.

Apenas uma vez na história do torneio o Corinthians conseguiu se classificar após resultado adverso na ida: em 2000, ante o Rosario Central.

"É uma situação completamente diferente de tudo o que a gente viveu até agora na Libertadores", disse o atacante Emerson, herói do título do ano passado, conquistado sobre o mesmo Boca.

"Sempre tínhamos vantagem decidindo em casa."

Por isso, Tite insistiu para que a torcida tenha paciência, não caia nas provocações dos argentinos ou despeje sua ira contra a arbitragem. "Apoiem o Corinthians, como sempre. Não se preocupem com o adversário ou o juiz."

Com o time definido e escalado, sem surpresas nem dúvidas, fica nítido que a maior preocupação de Tite é justamente a temperatura do jogo. O Boca mostrou em La Bombonera que, além da mística da camisa, ainda sabe catimbar e irritar os rivais.

E, jogando por um empate ou até derrotas como 2 a 1 e 3 a 2, os atletas do Corinthians calculam o calor do jogo.

"A gente espera que o Boca jogue de maneira mais defensiva, e certamente o Corinthians vai errar um pouco mais do que o normal", disse Emerson. "O torcedor tem que ter paciência, entender que a vantagem é deles e que eles vão se segurar atrás."

A história mostra que o Pacaembu é o local ideal para a virada. A arrancada que culminou com o título de 2012 fez o Corinthians ultrapassar seus três maiores rivais e agora tem o melhor aproveitamento de pontos como mandante na Libertadores: 82,6%.

Considerando apenas o Pacaembu, são 30 vitórias, três empates e só três derrotas.

Mas ressurge o fantasma que insiste em rondar o clube mesmo após a redenção do ano passado: o trauma das eliminações em casa cheia pelo torneio continental.

"A gente não tem que temer ninguém, esse lance de fantasma é coisa de torcedor", afirmou Emerson.


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