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Arena de Brasília recebe hoje primeiro jogo

FILIPE COUTINHO DE BRASÍLIA

Com um estádio bilionário e polêmico até no nome, Brasília inaugura hoje uma arena multiúso, grandiosa e com o desafio de sobreviver sem se tornar um elefante branco.

Será uma estreia modesta para o padrão do estádio de 70 mil lugares, mas bem acima de qualquer bilheteria de jogos locais. O Brasiliense decidirá o torneio regional contra o Brasília, às 16h.

A partida receberá 22 mil torcedores, que ocuparão apenas a arquibancada inferior. Metade dos ingressos será dada aos 6.000 operários.

Pela manhã, haverá evento com a presença da presidente Dilma Rousseff.

O hino nacional será cantado por Elza Soares, viúva de Mané Garrincha. A participação pode ser vista como desagravo ao polêmico veto da Fifa ao batismo do estádio com o nome do jogador. A entidade diz que os eventos no país são de "interesse internacional" e que seria importante "manter a consistência dos nomes das arenas".

Assim, apesar de o nome Mané Garrincha estar garantido em lei, durante a Copa das Confederações e o Mundial, a arena será apenas Estádio Nacional de Brasília.

Ao custo de R$ 1,2 bilhão, o estádio de Brasília é o mais caro da Copa, ao lado do Maracanã. O discurso de defesa do gasto é resumido por uma frase que o governador Agnelo Queiroz (PT), principal avalista da obra, costuma repetir: "O estádio será um instrumento de desenvolvimento econômico para Brasília".

A Folha visitou a arena 48 horas antes da inauguração. Nas arquibancadas, a obra estava praticamente pronta. Outros setores, porém, não estarão disponíveis hoje.

Ao redor do estádio, alguns pontos ainda mostravam uma obra em pleno vapor.

Sem tradição no futebol, Brasília disputou a abertura da Copa com o Morumbi. O jogo acabou indo para o Itaquerão, e a capital do país ficou com a inauguração da Copa das Confederações.


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