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Mundial terá ingresso mais barato, diz Fifa

FUTEBOL
A fim de conquistar população, entidade anuncia 'promoção' para 1ª fase; vendas começam em agosto

SÉRGIO RANGEL DO RIO

Após ser alvo de protestos nas ruas devido ao alto gasto do governo para organizar a Copa do Mundo de 2014, a Fifa se movimentou para reconquistar a aprovação do país.

A federação afirmou ontem que o Mundial terá os ingressos mais baratos de sua história. O secretário-geral da entidade, o francês Jérôme Valcke, disse que 70% das partidas do torneio terão preços "realmente baixos".

O desconto vai contemplar apenas os jogos da primeira fase do campeonato.

"Nós vamos ter o ingresso mais barato já visto na história das Copas do Mundo", afirmou o cartola.

A entidade pretendia dar ontem mais informações sobre a venda e anunciar o valor dos ingressos para a competição, mas adiou a divulgação para o próximo dia 19.

A previsão é que a comercialização dos bilhetes tenha início no mês que vem.

Caso a promessa da Fifa se cumpra, os tíquetes em 2014 terão de custar menos de R$ 31, o equivalente hoje a 140 rands (moeda sul-africana), preço cobrado pelo ingresso mais barato na Copa de 2010.

Essas entradas, no entanto, enquadravam-se em uma categoria destinada apenas a moradores locais.

O barateamento dos preços dos ingressos é uma tentativa do governo e da Fifa de reduzir a oposição da população brasileira ao Mundial.

Executivos da entidade ficaram assustados com as manifestações pelas ruas do país no mês passado. Ao longo de toda a Copa das Confederações, torcedores exibiram faixas de protesto contra a Fifa e os gastos com o evento.

O custo total da Copa-2014 deve chegar a R$ 33 bilhões, e a maior parte do montante virá de dinheiro público.

Em certos momentos, houve acirramento dos ânimos contra a Fifa. Dois ônibus que serviam a entidade foram apedrejados em Salvador.

Ainda na capital baiana, manifestantes se postaram em frente ao hotel onde estavam hospedados dirigentes da entidade para fazer críticas. Algumas pessoas tentaram invadir o local.

Segundo a Folha apurou, a Fifa tinha como plano B levar as semifinais e a final da Copa das Confederações para Europa, EUA ou China.

O presidente da federação, Joseph Blatter, admitiu que a Fifa temeu pela suspensão da competição, mas descartou a possibilidade de trocar a sede da Copa.

"No início da competição, havia um grau de incerteza sobre o que ia acontecer por causa da inquietação social. Vimos agora que a inquietação vem serenando e aconteceu um evento extraordinário", disse o mandatário da Fifa, acrescentando que o Brasil fará um Mundial "maravilhoso" em 2014.

SEM NOTA

Assim como Blatter, Valcke se esquivou de comentários e não quis dar uma nota para a organização da Copa das Confederações.

"Essa não é uma tarefa minha. Não sou o senhor Blatter", afirmou o dirigente. Antes, ele havia declarado que podia dizer que "a Copa das Confederações foi 80%".


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