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Atuações ruins de Lucas e Pato mantêm Felipão em dúvida
SELEÇÃO
Em teste, os jogadores não foram bem na vitória de 2 a 0 sobre Zâmbia, ontem; Oscar e Dedé marcaram
A vitória de ontem da seleção brasileira contra a Zâmbia, por 2 a 0, em Pequim, mostrou um time que ainda busca atacantes para a Copa.
Com gols do meia Oscar e do zagueiro Dedé no segundo tempo, a partida voltou a ter Neymar como protagonista e um apagão dos atacantes testados por Luiz Felipe Scolari.
Pato, no primeiro tempo, não acertou quase nada. Jô, que o substituiu na segunda etapa, pouco acrescentou.
O Brasil entrou no estádio Ninho do Pássaro com sete mudanças em relação ao time que venceu por 2 a 0 a Coreia do Sul, no último sábado.
Era uma chance para Pato e o ex-são-paulino Lucas se firmarem. Mas, após uma primeira etapa sem brilho, ambos foram substituídos.
Com um meio campo sem entrosamento, o Brasil dependia de Neymar. Logo aos 2 min, ele acertou o travessão em cobrança de falta.
Depois, deixou Ramires na cara do gol, mas o meia do Chelsea desperdiçou. No último lance do primeiro tempo, Neymar quase abriu o placar numa arrancada pela esquerda. O goleiro salvou.
No intervalo, Felipão disse que o time estava aprovado, "mas sem louvor". A equipe voltou com Oscar, Hulk e Jô. Saíram Ramires, Lucas e Pato.
O time melhorou e teve sorte. Aos 13 min, Oscar chutou de longe e fez o primeiro gol após a bola desviar no adversário e encobrir o goleiro.
Sete minutos depois, Neymar cruzou na cabeça de Dedé, que escorou para fazer seu primeiro gol pela seleção.
A saída de Neymar aos 34 min desagradou o público. Mas a entrada de Bernard confirmou a ascensão do meia na equipe. De seus pés nasceram as melhores jogadas dos minutos finais.
Com as atuações apagadas de Pato e Jô, Felipão afirmou que espera a recuperação de Fred. "Quando ele voltar da recuperação vai estar na equipe, pode ter certeza. Mas precisamos ter três jogadores nessa posição, por isso ainda estamos buscando."
Segundo o treinador, haverá pelo menos duas novidades para os próximos amistosos da seleção. Uma delas, é quase certo, será no ataque.
