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Tostão

Atletas e máquinas

As equipes jogam no limite; por isso e pelo grande número de jogos, ocorrem muitas lesões musculares

O CRUZEIRO jogou mal e perdeu as duas últimas partidas. O São Paulo, com boa marcação mais atrás, e o Atlético-MG, com ótima marcação mais à frente, por pressão, anularam todas as jogadas do time celeste. Borges não pegou na bola porque a bola não chegava nem ele se movimentava. Borges só joga se a bola chegar até ele, pronta, para finalizar. Assim, até eu, com quase 70 anos.

O Cruzeiro começa a ter as dificuldades de quem é líder e muito elogiado. Além de um possível relaxamento, os adversários se preparam melhor para vencê-lo, ainda mais o grande rival. Se Ronaldinho e Jô estivessem presentes, o Atlético-MG teria chance de fazer mais gols.

Cuca, mais uma vez, pinçou o jogador certo, Fernandinho. Muitos treinadores conhecem futebol, têm informações. Cuca entende o futebol.

Se o Atlético-MG enfrentasse, em casa, o Bayern, hoje o melhor time do mundo, teria boas possibilidades de vencer, pela pressão que faz no Independência. Seria possível o Atlético-MG, em um jogo heroico, no Marrocos, repetir o que faz no Horto? É pouco provável, mas não é impossível.

Cada dia mais, os principais times, em todo o mundo, marcam por pressão. Eles se tornam mais vibrantes, inflamam o torcedor, que passa a apoiar mais a equipe. Essa foi a grande mudança tática da seleção na Copa das Confederações.

Isso não significa que seja a única maneira moderna e eficiente de marcar e vencer. Quando o time que pressiona não consegue desarmar, é um desastre, pois se abrem grandes espaços na defesa.

Além disso, há um grande desgaste físico. As equipes jogam no limite, entre o esplendor físico e a exaustão. Por isso e pelo grande número de jogos, mais no Brasil que na Europa, ocorrem muitas lesões musculares, mesmo com todos os avanços da ciência esportiva, como o de dosar substâncias indicadoras desse cansaço. Para amenizar essas lesões, os principais clubes possuem grandes elencos.

Provavelmente, a principal razão das seguidas lesões musculares de Messi seja pelo fato de ele ter jogado muito, durante anos, em todas as partidas, sem ser poupado. Parafraseando Charles Chaplin, não sois máquinas, atletas é que sois.

QUASE DEFINIDO

A vitória por 2 a 0 sobre a Zâmbia ajudou Felipão na definição do elenco para a Copa. Pato e Lucas devem ficar fora. Pato só tem pose e fama. Com isso, abre uma vaga do meio para frente.

Se o Brasil ganhar a briga com a Espanha, Diego Costa pode ser uma opção. Mas ficam três centroavantes (Jô, Fred e Diego Costa). Prefiro Tardelli. Os reservas Lucas Leiva, Maxwell e Diego Cavalieri são quase certos. Lucas Leiva é melhor que Fernando. Falta mais um zagueiro. Dedé ganhou pontos. Há ainda um time de jogadores de sobreaviso, caso alguém se machuque.


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