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Ministério ameaça tirar repasses de confederação

GINÁSTICA
Governo afirma que CBG tem cometido série de falhas graves

PAULO ROBERTO CONDE DE SÃO PAULO

O governo federal deu prazo até o início de 2014 para que a CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) faça adaptações em sua gestão.

A avaliação da pasta é que a entidade mostrou recentes falhas graves, entre elas atraso em pagamento de anuidade à federação internacional da modalidade e falta de uma administração profissional.

Uma das primeiras cobranças é que a entidade contrate um executivo até janeiro.

Caso contrário, ameaça não fazer mais repasse de dinheiro por meio da entidade --a maioria dos recursos que recebe é de origem pública.

Ou seja, o governo mudaria o formato atual, segundo o qual a confederação concentra o dinheiro e o repassa aos ginastas. Caberia então aos atletas pedirem verba diretamente, segundo sugestão do próprio ministério.

"Podemos dar esse apoio de que os atletas precisam via comitê olímpico [COB] ou por patrocínio direto", disse à Folha o secretário de alto rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser.

A CBG fica em Aracaju, no Sergipe, e deve receber R$ 3,3 milhões da Lei Piva neste ano.

Também tem à disposição R$ 8 milhões da Caixa, sua principal patrocinadora. O banco injetará R$ 35 milhões na entidade até a Rio-2016.

Além disso, tem ainda dois convênios em atividade com o Ministério do Esporte, que superam R$ 8 milhões.

"Nossa preocupação com a [administração na] ginástica é que houve uma tendência de queda", acrescentou.

O ministério tem contrato de desempenho com as confederações, que precisam comprovar eficácia administrativa para receber repasses.

Segundo Leyser, não é o caso da CBG. Para ele, a entidade não dispõe de uma equipe suficientemente especializada para atender todas as demandas de seus ginastas.

O COB e a Caixa serão chamados para participar das cobranças à confederação.

Procurado, o comitê disse que "entende as observações do Ministério do Esporte", mas não avaliou a entidade.


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