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Time respira, mas encara jejum de um ano no Chile
SÃO PAULO
Muricy não revela time e pode poupar jogadores na Sul-Americana
O São Paulo tem mais um jogo decisivo pela frente no ano, mas desta vez, após mais de um mês, pode respirar mais aliviado e jogar um pouco menos pressionado.
Hoje, a equipe pega a Universidad Católica, às 21h50, em Santiago, no Chile, por um lugar nas quartas de final da Copa Sul-Americana, torneio que dá ao campeão uma vaga na Libertadores-2014.
No primeiro jogo, que acabou 1 a 1, no Morumbi, a crise estava instalada. Era final de setembro, e Muricy estava no começo de seu trabalho. O time era o 15º colocado no Brasileiro, só dois pontos longe da zona de rebaixamento.
Agora, o clube do Morumbi está em décimo no Nacional, sete pontos à frente da zona de queda.
Mesmo assim, Muricy disse que sua maior preocupação ainda é o Brasileiro e pode até poupar jogadores hoje. Ele não revelou o time após o treino de ontem à noite, em Santiago, mas colocou Douglas na lateral esquerda em parte do trabalho tático.
Já o goleiro Rogério Ceni vê uma boa chance de reduzir a pressão com a classificação no torneio sul-americano.
"Nosso momento, hoje, é diferente. Estávamos muito pressionados no Brasileiro. O time está bem", disse, no desembarque em Santiago.
O São Paulo, porém, terá que encarar o tabu de não vencer como visitante em um torneio internacional oficial, algo que não ocorre desde 31 de outubro de 2012.
Na ocasião, venceu a Universidad de Chile, pelas quartas da Sul-Americana. Desde então foram nove jogos como visitante, sendo dois empates (ambos na Sul-Americana) e sete derrotas (cinco pela Libertadores, um pela Recopa e um pela Copa Suruga).
Para se manter vivo na Sul-Americana, o clube tricolor terá que empatar por dois ou mais gols ou vencer. Se empatar por 1 a 1, o vencedor será conhecido nos pênaltis. Um 0 a 0 classificará os chilenos.
Hoje, Muricy deve escalar Rodrigo Caio, que, suspenso, não jogou contra o Bahia. Mas não poderá escalar Luis Fabiano, Reinaldo, Antônio Carlos, machucados, e Clemente Rodríguez, suspenso.