Folha de S.Paulo

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À margem da Copa

A solução para uma das mais sensíveis questões sociais ligadas à Copa do Mundo em São Paulo, o destino das famílias da comunidade Vila da Paz, que moram à beira de um córrego a céu aberto ao lado do Itaquerão, será anunciada pela prefeitura na próxima semana. Cento e uma famílias serão cadastradas e transferidas, a partir de janeiro, para apartamentos de um núcleo do programa Minha Casa, Minha Vida, em Itaquera.

Plástica. A remoção das famílias permitirá a limpeza, drenagem e canalização do córrego. Existia a preocupação de que os integrantes da Fifa, patrocinadores e turistas ficassem com uma má impressão do estádio paulista por conta de seu entorno.

Bônus. Uma outra iniciativa da prefeitura paulista para o local, atrelada à transferência das 101 famílias, é a extensão de um parque linear, cujo desenho acompanhará o percurso do córrego.

Bola da vez. A prefeitura irá transferir ainda outras 266 famílias que vivem hoje na comunidade Vila da Paz, mas cujas casas não estão localizadas tão próximas do córrego. A espera para algumas dessas famílias, porém, pode se estender até 2016.

Pacote. Um grupo de jogadores brasileiros campeões mundiais convidarão prefeitos dos cem maiores municípios do Brasil para ir à Soccerex, maior convenção de futebol, no Rio, para apresentar um projeto para levar a experiência da Copa do Mundo até suas cidades.

Do ramo. Diretor da KPMG e ex-secretário do futebol do Ministério do Esporte, Alcino Rocha abrirá o seminário na Soccerex que contará com a presença dos campeões mundiais brasileiros, no dia 5 de dezembro.

Preventivo. Preocupados com o crescente número de escândalos ligados à armação de resultados, a Fifa e a Interpol lançaram um programa on-line de prevenção à manipulação de resultados de jogos dirigido a jogadores, técnicos e árbitros.

Esqueceram de mim. O programa é oferecido em cinco línguas: inglês, francês, espanhol, alemão e árabe. Surpreendeu, porém, ele não ter sido disponibilizado em português, dado que o país recebe a Copa no ano que vem e o fato de o Brasil ter sido palco da máfia do apito.

Longo prazo. A ação faz parte de um acordo de cooperação fechado entre a Fifa e a Interpol, que tem duração prevista de uma década.

Isonomia. O ministério do Esporte tem conversado com as cidades-sede do Mundial, cujos estádios não foram inaugurados para a Copa das Confederações. Tratam da definição das datas das inauguração das arenas e a presença de Dilma Rousseff.

Legado da Copa. Cartolas que acompanharam Flamengo x Botafogo reclamaram do serviço de alimentação. Argumentam que quem sediará a Copa deveria mostrar mais qualidade, ao apontar ter ficado meia hora na fila da lanchonete e que por isso perderam parte do jogo.

DIVIDIDA

"O Corinthians não tem Pato, tem marreco. Só um marreco para cobrar um pênalti daquele jeito"

ROLANDO WOHLERS,

sócio do Corinthians, ao ironizar a atuação do jogador na eliminação para o Grêmio