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'Vou lavar a alma', diz Henrique sobre acesso

PALMEIRAS
Time encara o São Caetano hoje, no Pacaembu, e pode retornar à primeira divisão com um empate

LUIZ COSENZO

Alívio, dever cumprido e orgulho resgatado foram alguns termos usados pelos palmeirenses para descrever o que esperam após o jogo de hoje diante do São Caetano, no Pacaembu, que pode marcar o retorno do time à Série A.

Mas, para pelo menos seis dos titulares de hoje, o acesso à primeira divisão, que pode ser obtido até com empate, terá um sabor especial.

Henrique, Juninho, Márcio Araújo, Valdivia, Vinicius e Wesley estavam na queda em 2012 e continuaram no Palmeiras neste ano para devolver o time à elite nacional.

"Vou lavar a alma. É um sentimento maior que o de dever cumprido. Quando disputei pelo Coritiba [2006 e 2007], não fiz parte do grupo que caiu, no Palmeiras sim", disse o zagueiro Henrique em entrevista à Folha.

Líder do time, ele viveu de forma intensa os 342 dias de calvário palmeirense após o rebaixamento, em 18 de novembro. Viu a equipe ser quase reformulada por completo e superar inúmeras crises.

Dos 40 jogadores rebaixados, só 12 permaneceram e disputaram a Série B --Bruno, Bruno Oliveira, Caio, Dybal, Fernandinho e Raphael Alemão são os outros seis, mas eles foram pouco aproveitados na campanha.

A reformulação no elenco significou perdas importantes, como a saída do goleador e ídolo da torcida Barcos.

Também significou altos e baixos na temporada, vexames --como a goleada de 6 a 2 para o Mirassol-- e frustrações --como as quedas nas oitavas de final da Libertadores e da Copa do Brasil.

Os resultados provocaram um ano intranquilo, com desconfiança dos torcedores sobre o potencial do time e até ameaças de demissão para o treinador Gilson Kleina.

As mudanças no Palmeiras em 2013 foram até na direção. O então presidente Arnaldo Tirone desistiu de disputar a eleição, e Paulo Nobre, que concorreu contra Décio Perim, foi eleito em janeiro.

Nobre adotou uma gestão profissional, com diretores remunerados para o futebol, caso de José Carlos Brunoro, atual diretor-executivo.

Para Henrique, essa foi a mudança mais significativa. "Ano passado vazavam muitas coisas. Todo dia tínhamos de explicar algo. Agora não".

O time passou a ter tranquilidade somente na Série B. Embalou uma sequência de resultados e ficou fora da zona de acesso só duas vezes.

Hoje, o líder com 68 pontos espera coroar a campanha com o acesso. Depois, para Henrique, faltará a taça para colocar ponto final em 2013.


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