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Subiu sem festa

Palmeiras volta à elite do Brasileiro com irritação dos jogadores e de parte da torcida depois de 0 a 0 no Pacaembu

O Palmeiras cumpriu ontem sua meta na Série B, mas o retorno à primeira divisão do Brasileiro veio sob vaias de parte da torcida e sem a festa prevista pelos jogadores.

O time empatou sem gols com o São Caetano, segundo pior na tabela, passou para 69 pontos na liderança e terá seis rodadas para buscar o título --bastam três vitórias.

O acesso está garantido porque a equipe não pode mais ser alcançada pelo quinto --o Icasa, com 50 pontos.

O banho de água fria na torcida foi o placar sem gols. Após o jogo, com vaias das arquibancadas, os jogadores deixaram o campo diretamente para o vestiário do Pacaembu, sem vibração ou festa.

"A Série B é obrigação", ouviu-se. "Time sem vergonha", gritou a Mancha Alviverde. Após a manifestação da organizada, alguns torcedores comuns aplaudiram o elenco.

"Subimos. Não foi como a gente gostaria, mas o importante era cumprir esse objetivo", disse o meia Valdivia, que jogou após ficar fora das últimas cinco partidas.

O clima ao fim do jogo não se pareceu em nada com o encontrado nos arredores do estádio no início da tarde.

Os torcedores estavam otimistas, apostando em goleada. Foi o primeiro jogo do Palmeiras no Pacaembu após seis partidas fora da capital.

O otimismo foi ampliado com a presença de ídolos como Ademir da Guia, Edmundo e Marcos no Pacaembu.

Eles e outros nove ex-jogadores --Alfredo, Amaral, César Maluco, Dudu, Edu Bala, Evair, Leivinha, Rosemiro e Valdir-- participaram do lançamento do novo uniforme do time, que faz referência à camisa da seleção brasileira.

O de cor verde deu lugar a uma camisa amarela, calção azul e meias brancas, recordação de 1965, quando o Palmeiras representou o Brasil na abertura do Mineirão.

Os primeiros minutos do jogo também ajudaram a reforçar o otimismo. A equipe pressionou o São Caetano e teve oportunidade de gol.

O ritmo, no entanto, foi diminuindo à medida em que o tempo passou e o São Caetano passou a criar chances e exigir defesas do goleiro alviverde Fernando Prass.

Houve dois lances marcantes. O primeiro foi o pênalti negado ao Palmeiras após o atacante Vinícius sofrer falta aos 26 min da etapa inicial.

Depois, aos 38 min, o árbitro Wilson Luiz Seneme assinalou pênalti do goleiro Rafael Santos no atacante Alan Kardec, mas recuou após orientação do assistente Carlos Augusto Nogueira Júnior.

A decisão deixou os jogadores do Palmeiras irritados no gramado --sentimento não muito diferente do da torcida após o acesso garantido.


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