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Opinião

Cumprir obrigação também se comemora

SÉRGIO RIZZO ESPECIAL PARA A FOLHA

Missão dada, missão cumprida. De Paulo Nobre a Alan Kardec, de Gilson Kleina ao roupeiro Palito, ninguém merece cornetada.

Era obrigação para um clube como o Palmeiras, mas cumprir obrigação também se comemora, ainda que sem fogos. Ao menos até segunda-feira, quando começa 2014.

Se a atual gestão montou um time na medida para a sofrível Série B, driblando o legado trágico das administrações (por assim dizer) anteriores, saberá remontá-lo para a quase tão sofrível Série A.

E que a pacificação da política interna prossiga, pelo amor de San Gennaro. O maior adversário do Palmeiras é o "fogo amigo", disparado das próprias trincheiras, no clube e na arquibancada.

Exemplos recentes de reconstrução? O Grêmio visitou a Série B em 2005 e, no retorno à A em 2006, chegou em terceiro lugar. Em 2007, foi vice-campeão da Libertadores.

O Corinthians amargou a Série B em 2008. No ano seguinte, levou a Copa do Brasil. No caminho havia o Tolima, mas o Brasileiro veio em 2011; a Libertadores e o Mundial, em 2012.

O ciclo do Atlético-MG demorou um pouco mais: disputou a Série B em 2006 e ganhou a Libertadores em 2013.

E o Vasco? Na Série B em 2009, ganhou a Copa do Brasil em 2011 e quase beliscou a Libertadores em 2012. Mas, de volta à lama do rebaixamento, virou contra-exemplo.

O propulsor do reerguimento palmeirense no longo prazo tende a ser o Allianz Parque, o novo estádio, desde que o "fogo amigo" não comprometa o extraordinário potencial --financeiro e simbólico-- da arena.

Um início corintiano de século 21 pareceu confirmar o fim do mundo em 2012. Mas era alarme falso. O Palmeiras tem 86 anos para virar esse jogo. A gente se fala em 2100.


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