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O líder do líder

Com 530 jogos pelo Cruzeiro, Fábio, capitão do time, busca 1º título brasileiro como titular

ÉDER FANTONI LUIZ COSENZO DE SÃO PAULO

Com 530 jogos com a camisa do Cruzeiro, o goleiro Fábio, 33, foi um dos poucos jogadores que permaneceram após a reformulação feita pela diretoria após dois anos longe da briga pelo título do Campeonato Brasileiro.

Capitão e líder do time que possui a segunda defesa menos vazada da competição --atrás apenas do Corinthians--, Fábio busca amanhã, contra o Grêmio, no Mineirão, conquistar o seu primeiro Nacional como titular.

"O título vai ser a concretização de todo um planejamento que foi feito no início de 2013. Vai fechar com chave de ouro o trabalho de todos esses anos", disse Fábio em entrevista à Folha.

O camisa 1 fez sua estreia pelo Cruzeiro em 2000, após ser emprestado pelo União Bandeirante-PR. Com poucas oportunidades de jogar, deixou o clube e se transferiu para o Vasco. Em 2005, retornou ao time mineiro e, desde então, é titular absoluto.

Fábio já conquistou quatro títulos estaduais com a equipe mineira e foi vice-campeão da Taça Libertadores em 2009 e do Brasileiro em 2010.

Apesar de ser o titular com mais tempo de clube no elenco, o goleiro divide a responsabilidade com todos que fazem parte do grupo. "Tenho uma faixa [de capitão], mas não quer dizer que eu seja o maior líder. Todos podem falar, independentemente da idade, e é isso que faz do time um grupo forte e unido."

O técnico Marcelo Oliveira destaca a importância do atleta para a equipe mineira.

"Ele é um goleiro experiente, seguro e que treina muito. Tem uma liderança positiva, talvez nem tanto pela fala, mas pela serenidade e pela postura", disse o treinador.

EXEMPLO

Fábio é hoje o segundo goleiro que mais jogou pelo Cruzeiro. Está atrás apenas de Raul Plassmann, que participou de 549 jogos pelo clube.

"Sou exemplo, tanto dentro como fora de campo. É isso que tento passar para todos do grupo", afirmou o tleta nascido em Nobres (MT).

Mas o goleiro já teve momentos difíceis atuando pelo clube mineiro. Em 2007, por exemplo, durante a final do Campeonato Mineiro, contra o Atlético-MG, foi pego desprevenido e tomou um gol de costas para o campo.

Em 2012, foi contestado por torcedores, ainda descontentes pela má fase que o clube passou em 2011, quando quase foi rebaixado --terminou o Nacional uma posição acima da zona de descenso.

Apesar disso, o camisa 1 disse que não ficou abalado pelas críticas dos torcedores.

"Foi difícil, mas consegui me recuperar. Em 2012, eu era só mais um alvo por causa da minha referência, quantidade de jogos e pelo tempo que estou no Cruzeiro", afirmou.

Agora, com a taça do Nacional quase assegurada, o goleiro quer ganhar em 2014 o que o arquirrival Atlético-MG conseguiu neste ano: a Libertadores, título que o Cruzeiro ganhou em duas oportunidades: 1976 e 1997.

"Este é o grande pensamento desse grupo", disse.

CONTAS

Com 68 pontos e na liderança do Campeonato Brasileiro há 17 rodadas, o Cruzeiro precisa vencer o Grêmio, no Mineirão e torcer para que o vice-líder Atlético-PR não ganhe do São Paulo, em Curitiba, para se sagrar campeão já amanhã.

O time mineiro luta pelo seu terceiro título nacional. Foi campeão em 1966 e 2003.


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