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Após 50 anos, Mengálvio ainda reclama autoria de gol no Mundial

SANTOS
Ex-meia diz que foi dele, não de Almir, um dos gols no 4 a 2, no Rio

Há 50 anos, Mengálvio, 73, um dos bicampeões do mundo pelo Santos em 1963, tenta desfazer uma polêmica.

Teria sido dele ou de Almir um dos quatro gols do time no segundo jogo da final de 1963, que terminou 4 a 2 para o Santos, no Maracanã?

"Claro que foi meu, de cabeça e na forquilha", diz o ex-meia, que tem 1,79 m e durante uma das fases do time compôs o famoso ataque com Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe.

Os companheiros daquele título confirmam a versão de Mengálvio, apesar de os jornais da época, como a Folha, creditarem o gol a Almir.

Acompanhe esta história na quarta reportagem especial sobre o título de 1963.

Folha - Afinal, o segundo gol na vitória por 4 a 2 contra o Milan foi seu ou do Almir?
Mengálvio - Muita gente tem essa duvida até hoje [risos], mas quem fez o gol fui eu. Não vai tirar ele da história depois de 50 anos [risos].

Como foi esse gol?
O Milan tinha um sistema defensivo bem forte. Usavam o [zagueiro] Maldini como líbero. Num escanteio, pensei em ficar com ele para atrapalhá-lo. A bola veio na nossa direção e, como sou alto, pulei com ele e mandei a bola na forquilha. Aí foi uma festa.

Os jornais citam Almir como um dos protagonistas. Ele foi?
O Almir foi. Ele substituiu o Pelé e entrou com muita garra. Lembro quando deixamos o vestiário para o segundo tempo, perdendo de 2 a 0, o Almir chegou até mim, apertou meu braço e disse Nós temos de ganhar'. Apertou tanto que até reclamei [risos].

O Amarildo, do Milan, também ajudou provocando?
Marcamos forte, especialmente o Ismael. Tanto que o Amarildo pediu minha ajuda. Disse: "Mengálvio, o que está acontecendo?". "Como assim?", respondi. "Mengálvio, olha o Ismael aqui?". "Não sei de nada, se vira" [risos].

Leia a entrevista completa com Mengálvio em
folha.com/no1370485


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